A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgou as primeiras imagens do Sol captadas através do seu satélite geoestacionário. O GOES-19 foi lançado em junho e está equipado com o Compact Coronagraph (CCOR-1), um telescópio que tem o primeiro coronógrafo operado no espaço.
Em setembro deste ano, o equipamento iniciou as observações preliminares da coroa solar, a camada mais externa da atmosfera solar. Foi neste momento que ele flagrou uma ejeção de massa coronal que disparou partículas eletricamente carregadas pelo espaço.
Fenômeno traz riscos para o nosso planeta e também para astronautas
- De acordo com os cientistas, se as partículas fossem lançadas em direção ao nosso planeta, elas poderiam ter causado uma tempestade solar.
- Esse fenômeno é capaz de afetar o campo magnético e causar blecautes em sistemas de comunicações de rádio.
- Além disso, elas são perigosas para astronautas que estão em órbita.
- As informações foram divulgadas pela própria NOAA.
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Dispositivo permite a observação da coroa solar sem interferências
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, o coronógrafo CCOR-1 é um disco que bloqueia a luz solar e permite a observação da coroa. Sem o dispositivo, ela ficaria ofuscada e não seria possível verificar nada.
O equipamento ainda fica livre dos efeitos da atmosfera terrestre na luz observada. Portanto, o satélite pode observar o Sol sem interferências.
De acordo com os cientistas, o GOES-19 ainda está na fase de testes, o que é necessário para garantir que os instrumentos e sistemas estejam operando de forma adequada. A previsão é que o telescópio comece a operar efetivamente no ano que vem. Ele será usado para realização de estudos e previsões do clima espacial.