sábado, novembro 23, 2024
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Tecnologia usada em Marte identifica vazamentos de água no RS

Identificar vazamentos de água em grandes cidades nunca é uma tarefa fácil. Mas no Rio Grande do Sul, as autoridades estão contando com a ajuda de uma tecnologia desenvolvida para encontrar líquidos em Marte.

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Tecnologia foi utilizada em Marte (Imagem: Alones/Shutterstock)

Identificação de vazamentos de água

O objetivo é rastrear vazamentos subterrâneos na rede de distribuição do Rio Grande do Sul. Os trabalhos no estado começaram nos municípios de Viamão, Gravataí, Cachoeirinha, Alvorada e Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

De acordo com a empresa Corsan Aegea, responsável pelo serviço no território gaúcho, através do sistema de monitoramento via satélite é esperada uma redução de 25% nos vazamentos de água nos próximos dez anos.

Na Região Metropolitana de POA, cerca de 60% da água potável é perdida antes de chegar às torneiras. Esse índice está acima da média nacional, 40%, e coloca o RS como o estado com o maior volume de perda de água da região Sul.

No entanto, com a implementação, o reconhecimento do problema é feito em um tempo 85% inferior ao habitual, levando em média três meses para fornecer o resultado.

Agora nós temos uma facilidade de encontrar o problema e ir lá reparar. Com os resultados da análise, foram identificados 700 possíveis vazamentos. É muito assertivo o que o satélite passa para nós e certamente vai contribuir para a eficiência do sistema e reduzir investimentos no futuro.

José João de Jesus da Fonseca, diretor de operações da Corsan

Satélite identifica vazamento de água no RS (Imagem: divulgação/Corsan Aegea)

Como funciona a ferramenta

  • De origem israelense, a tecnologia funciona com o apoio de um satélite para identificar possíveis vazamentos.
  • O mapeamento do subsolo opera atualmente com 90% de precisão e está em funcionamento há um mês e meio na Região Metropolitana da capital gaúcha.
  • Posicionado a cerca de 700 km do solo, o satélite faz um monitoramento a partir de pulsos eletromagnéticos, diferenciando as características, através de um algoritmo, da água da chuva e da água disponibilizada para a população.
  • Dessa forma, a ferramenta consegue detectar vazamentos não visíveis em até três metros de profundidade.
  • Se não fosse pela integração do satélite ao sistema convencional de escaneamento, o processo de identificação levaria cerca de um ano e meio para fornecer resultados precisos, conforme aponta a empresa.
  • As informações são do G1.

Via Olhar Digital

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