Um dos maiores e mais duradouros mistérios da história de acidentes aéreos dos Estados Unidos é o destino da pilota Amelia Earhart.
Quase 87 anos após a pioneira aviadora e seu parceiro, Fred Noonan, terem desaparecido sobre o Oceano Pacífico durante uma tentativa de voar ao redor do mundo, arqueólogos subaquáticos e outros especialistas marinhos ainda estão tentando desvendar o que aconteceu.
O governo dos EUA afirma que a dupla caiu no oceano depois de ficar sem combustível, mas alguns acreditam na possibilidade de Earhart e Noonan terem ficado náufragos numa ilha ou até mesmo que a aviadora era uma espiã capturada pelos japoneses.
A recordista Earhart desapareceu no auge da sua carreira, tornando-se um ícone para as mulheres pilotas pelo seu pioneirismo. E uma descoberta recente pode acrescentar um novo capítulo à história inacabada da pilota.
Segredos do oceano
Uma equipe de pesquisa acredita ter encontrado o avião bimotor de Earhart nas profundezas do mar.
A empresa de exploração oceânica Deep Sea Vision enviou uma expedição ao Oceano Pacífico entre setembro e dezembro. Ao usar imagens de sonar para mapear o fundo do mar com ondas sonoras, uma pequena anomalia em forma de aeronave apareceu a mais de 4.877 m de profundidade.
Os investigadores fizeram a descoberta a cerca de 161 quilômetros de distância da Ilha Howland, a próxima parada que constava no itinerário de Earhart e Noonan depois de descolarem da Papua-Nova Guiné.
A Deep Sea Vision precisa retornar ao local para confirmar se a descoberta é um avião. Se for assim, a aeronave provavelmente está bem preservada devido às profundezas frias do oceano.
Este conteúdo foi criado originalmente em Internacional.
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