Dois sistemas avançados de antenas de micro-ondas de alta potência serão desenvolvidos para os militares dos EUA pela companhia Raytheon, especializada em armamentos e equipamentos eletrônicos (e que se destaca como maior produtora mundial de mísseis guiados). Os dispositivos do contrato com a Marinha e com a Força Aérea norte-americanas serão integrados em tecnologias de energia direcionada para neutralizar drones e outras ameaças aéreas.
Isso faz ainda mais sentido quando levamos em consideração que os recentes confrontos globais têm como protagonistas (ou, pelo menos, como atores de destaque) os drones, cada vez mais avançados. O valor envolvido nesse trabalho de três anos é de US$ 31,3 milhões.
{{#values}}
{{#ap}}
{{/ap}}
{{^ap}}
{{/ap}}
{{/values}}
A popularização dos drones em conflitos pode ser observada, por exemplo, na praticidade de adaptar dispositivos comerciais para funções de reconhecimento ou até para lançamento de granadas. Já os drones militares avançados apresentam um desafio ainda maior devido à sua variedade e capacidade.
Protegendo os EUA de drones inimigos
Diante disso, a indústria de defesa tem explorado métodos para contrapor essa ameaça. Eis que entra em cena a tecnologia de energia direcionada com lasers e micro-ondas buscada pelos militares dos EUA.
Estas armas têm o potencial de oferecer defesa contínua a um custo por disparo extremamente baixo e com alcance instantâneo. No contrato realizado pela Divisão Dahlgren do Centro de Guerra de Superfície Naval norte-americano, a Raytheon irá criar protótipos de antenas até 2026, como parte do programa DEFEND.
O foco é desenvolver uma arma capaz de emitir um feixe de alta energia que possa neutralizar drones ao interromper seus sistemas eletrônicos, transformando-os em inutilizáveis. De acordo com a Raytheon, os sistemas de micro-ondas de alta potência da empresa são soluções econômicas e eficazes, operando na velocidade da luz para proteção contra ameaças ágeis e rápidas.
Via New Atlas