terça-feira, julho 2, 2024
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Técnicos de universidades federais continuam em greve

Os técnico-administrativos das universidades federais decidiram continuar em greve, apesar do fim da paralisação dos professores.

Na segunda-feira 24, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação (Fasubra) recusou o acordo que será assinado com o governo Lula (PT) nesta quarta-feira, 26, diferentemente dos docentes.

Decisão visa a aprofundar discussões

A decisão da categoria é continuar o debate sobre as propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o que evitaria “uma resolução precipitada”.

A ausência dos técnicos nas universidades prejudica o retorno das aulas, pois eles são essenciais para a manutenção dos espaços, funcionamento dos restaurantes universitários e operação dos laboratórios, necessários para as aulas práticas.

Estudantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram boicotar as aulas até que os funcionários retornem ao trabalho.

Histórico da greve

Os técnico-administrativos entraram em greve em 15 de março, cerca de um mês antes dos professores, reivindicando progressão de carreira mais rápida e reajuste salarial a partir deste ano.

A proposta do governo inclui progressão a cada cinco anos, permitindo alcançar o topo da tabela em 15 anos. Em relação ao salário, Brasília prevê aumento de 9% a partir de janeiro de 2025, o que irritou os servidores.

Fim da greve dos professores

A greve dos professores das universidades federais terminou no domingo 23, depois de 69 dias. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que a maioria das instituições filiadas decidiu encerrar a paralisação em assembleia.

O motivo para o fim da greve foi a “intransigência” do governo Lula nas negociações salariais. Os docentes acreditam que seguir sem aulas só prejudicaria os estudantes, já que Brasília não concederia o reajuste pedido para este ano.

Decisões dos institutos federais

No mesmo domingo, antes da decisão das universidades, professores e técnico-administrativos de institutos federais também decidiram encerrar a greve, conforme anunciado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais na Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) depois de assembleia.

A classe aceitou a proposta do governo de reajuste salarial apenas a partir de 2025. O número de institutos federais em greve era menor que o de universidades.

Representados pelo Andes e pelo Sinasefe, os servidores pediam aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Brasília ofereceu 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. 

Via Revista Oeste

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