A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua divulgada, nesta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice mostra estabilidade frente ao trimestre anterior, que registrou 6,5%.

Esse é o menor resultado para o período desde o início da série histórica, em 2012. O número de pessoas sem emprego também se manteve estável: 7,3 milhões, contra 7,2 milhões no trimestre anterior. Na comparação anual, houve queda de 11,5%, ou 941 mil pessoas.
O total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,6 milhões. O número representa aumento de 0,8% frente ao trimestre anterior e de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024.
A população ocupada somou 103,3 milhões de pessoas. O dado também ficou estável no trimestre, com alta de 2,4% na comparação anual.
Desemprego estável e queda na informalidade
A taxa de informalidade caiu para 37,9% da população ocupada, o que equivale a 39,2 milhões de trabalhadores. O índice é menor que o do trimestre anterior (38,3%) e do mesmo período de 2024 (38,7%).
Segundo o IBGE, essa queda decorre da estabilidade entre os trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões) e por conta própria (26 milhões), enquanto o número de empregados com carteira assinada subiu.
O nível de ocupação ficou em 58,2%, estável em relação ao trimestre anterior e com alta de 0,9 ponto porcentual na comparação anual. A população fora da força de trabalho somou 66,8 milhões de pessoas, enquanto 3 milhões estavam desalentadas.
O rendimento médio habitual foi de R$ 3,4 mil, estável no trimestre e 3,2% maior que no mesmo período do ano passado. Já a massa de rendimentos chegou a R$ 349,4 bilhões.