quarta-feira, outubro 2, 2024
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Tarcísio rebate críticas sobre operações policiais contra bandidos: ‘Pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, que não tô nem aí’

Governador reforça que polícia de São Paulo é profissional e vai investigar possíveis excessos

Nesta sexta-feira, 8, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu a Operação Verão, realizada pela Polícia Militar em 16 municípios do litoral paulista. A operação tem sido alvo de críticas de organizações não governamentais (ONGs) por deixar pelo menos 39 mortos em confrontos entre policiais e criminosos.

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito”, disse o governador. “E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí.”

Tarcísio promete investigar denúncias

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, defendeu o trabalho de agentes de segurança contra o crime organizado na Baixada Santista | Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

O governador promete investigar as denúncias de que os corpos dos mortos em confrontos com a polícia são levados como vivos para os hospitais para evitar a perícia.

“Tem uma questão de denúncia, vamos investigar. Agora, nós precisamos de fato saber o que realmente aconteceu”, disse o governador. “Tínhamos lá na Baixada uma série de barricadas que foram removidas. Locais em que o poder público não entrava. Hoje a gente retirou todas as barricadas. A gente está restabelecendo a ordem”.

ONG pede à ONU para encerrar operação

A ONG Conectas Direitos Humanos, em conjunto com a Defensoria Pública de São Paulo, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU), o fim da operação e a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares. Segundo o órgão, as câmeras não foram utilizadas em nenhuma das ocorrências analisadas.

Desde o ano passado, a Baixada Santista tem sido alvo de grandes operações do Estado, depois de policiais militares serem mortos na região. Em janeiro e fevereiro, os agentes mataram 57 criminosos, segundo dados divulgados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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