O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito paulistano, Ricardo Nunes (MDB), não vão ao ato do 1º de Maio, que foi convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o jornal O Globo, Nunes explicou que já tinha dois compromissos previamente marcados para a data. Um deles ocorrerá na Praça do Trabalhador, no Grajaú, zona sul da cidade de São Paulo. O prefeito diz frequentar o local todos os anos.
Lula anunciou sua participação em um ato organizado pelas centrais sindicais no estacionamento da Neo Química Arena. O estádio do Corinthians fica na zona leste de São Paulo.
Ao lado dos sindicalistas, o petista deve encarar demandas e cobranças, incluindo o apelo pela valorização dos servidores públicos.
Quem mais vai ao ato de 1º de Maio
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), também é aguardado no evento. Entre os ministros que confirmaram presença até o início da tarde desta terça-feira, 30, estão Luiz Marinho (Trabalho), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Cida Gonçalves (Mulheres).
A relação do Palácio do Planalto com o movimento trabalhista passou por abalos recentes. No início do mês, centrais sindicais reclamaram depois de a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ter sido a única entidade convidada por Lula para uma reunião na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília.
Ainda antes desse episódio, sindicalistas se queixaram de um maior distanciamento do petista com a classe em seu terceiro mandato.