O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira, 7, que a investigação sobre esquemas criminosos na cracolândia já esperava encontrar envolvimento de autoridades públicas.
A megaoperação, realizada na manhã de terça-feira, 6, mirou o Primeiro Comando da Capital (PCC) e ecossistemas criminosos na região central de São Paulo.
Entre os investigados, estão 23 guardas-civis metropolitanos, três policiais militares e um investigador da Polícia Civil. Três guardas-civis e um ex-agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), suspeitos de operar uma milícia que extorquia comerciantes, são alvos de mandados de prisão.
Responsáveis por esquemas na cracolândia vão ser punidos, diz Tarcísio
“É óbvio que a gente ia encontrar envolvimento de autoridades públicas e que essas autoridades estão envolvidas em prevaricação”, disse. “A ideia de fazer uma investigação profunda é justamente de chegar nesses responsáveis que vão ser penalizados tanto na esfera criminal quanto na esfera administrativa. Vamos cortar na carne e eliminar as maçãs podres.”
Segundo o governador, a operação busca mostrar que desvios de conduta não serão tolerados em instituições confiáveis. “Vamos atuar firmemente para afastar essas pessoas”, disse. “É uma forma de dar o exemplo e obviamente a gente tem que eliminar toda a corrupção que existe no centro da cidade de São Paulo.”