terça-feira, novembro 5, 2024
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Tanto Moraes quanto Musk, de certa forma, conseguiram o que queriam, avalia especialista

O especialista em tecnologia Arthur Igreja analisou, em entrevista à CNN Brasil, o impasse entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), sobre a possível suspensão da plataforma no Brasil.

Segundo Igreja, de certa forma, tanto Moraes quanto Musk “conseguiram o que queriam”.

Objetivos distintos, mas alcançados

De acordo com Arthur Igreja, Alexandre de Moraes estabeleceu uma “cruzada” para impor limites e demonstrar que a “Justiça brasileira está no comando”. O ministro do STF notificou a empresa diversas vezes, seguindo o rito judicial brasileiro, mas foi “notoriamente ignorado”.

Por outro lado, Elon Musk também teria atingido seu propósito ao “provar o seu ponto”. O especialista ressaltou que o X já foi bloqueado em outros países e citou uma declaração recente de Musk: “Brigarei até o fim para que todos os países tenham leis como os Estados Unidos”.

Impacto nos negócios

Quanto ao impacto financeiro para Elon Musk, Igreja avaliou que não é significativo. “Elon Musk não comprou o X ou o Twitter à época com alguma expectativa ou preocupação do retorno sobre esse negócio”, explicou. O especialista lembrou que Musk possui diversas outras empresas, sendo a Tesla muito mais relevante em termos financeiros.

Arthur Igreja também destacou que o Brasil sempre foi um dos principais mercados para o Twitter, com uma participação expressiva de usuários brasileiros. No entanto, o especialista reiterou que o aspecto financeiro não é a principal preocupação nessa disputa entre Musk e a Justiça brasileira.

Veja a entrevista na íntegra:

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

Via CNN

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