sábado, novembro 23, 2024
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Tainá Müller celebra estreia internacional: “Experiência tremenda“

Embora “Bom dia, Verônica”, sucesso da Netflix, tenha encerrado em fevereiro, a personagem consolidou e marcou Tainá Müller. Mesmo agora, que embarca em sua primeira série internacional, a atriz lembra com carinho da protagonista do seriado policial brasileiro.

“Verônica, se você chorou ou se sorriu, o importante é que emoções você sentiu”, brinca Tainá Müller ao deixar um recado para sua protagonista.

“Eu poderia falar também: você conseguiu, garota. Obrigada por ter entrado na minha vida. Ter te dado passagem e a tudo que você representa foi uma honra que vou carregar pelo resto da vida”, acrescenta.

Após cinco anos mergulhada no processo intenso da personagem, a atriz conta, com exclusividade à CNN, sobre o antes e depois deste ciclo, que se encerrou após três temporadas.

“O saldo é meu amadurecimento como atriz e como mulher. A possibilidade de ter feito a protagonista de uma série de três temporadas me abriu repertório, fez eu me testar de várias formas, exercitou minha criatividade e resiliência. Me trouxe mais confiança para seguir minha jornada. Enquanto mulher, me sinto mais forte e passei por um processo pessoal intenso à medida que os anos passaram, com todos os atravessamentos que tive”, diz.

“Também me deixa de herança um público, especialmente feminino, que se sentiu tocado pela série e esse foi o meu maior presente”, garante.

Tainá Müller conta sobre amadurecimento após "Bom Dia, Verônica"
Tainá Müller conta sobre amadurecimento após “Bom Dia, Verônica” / Divulgação

Na trama, interpretando uma escrivã de polícia, que foge do clichê de heroísmo, ao se aventurar em investigações criminais, Tainá pontua também o impacto de personagens reais, assumindo o protagonismo nas telas, para a nova geração de atrizes.

“É uma revolução que demorou, mas chegou!”, celebra. “Espero que não seja uma onda e que as protagonistas complexas, que sejam donas de si e das próprias histórias, tenham vindo para ficar”.

Tainá Müller viveu Verônica Torres em "Bom dia, Verônica"
Tainá Müller viveu Verônica Torres em “Bom dia, Verônica” / Reprodução/Tainá Müller/Instagram

O streaming enquanto potência

Escrita por Raphael Montes e Ilana Casoy, a série também marca o primeiro trabalho de Tainá no streaming após se desvincular do contrato de exclusividade com a Globo. Para ela, a plataforma representa uma abertura de diferentes possibilidades.

Inclusive, sua interpretação na obra lhe rendeu o título de “Melhor Atriz da América” na Septimius Awards 2023 – considerada uma das mais importantes premiações da Europa.

“Antes, a carreira do ator no Brasil era bastante limitada no audiovisual. Tanto na oferta de trabalhos como no alcance. Hoje, nosso trabalho pode ser visto em todas as partes do mundo e, pra gente, que fala português, é uma vitória”, comemora.

“Saber que as pessoas de outras línguas e culturas entendem e se sentem tocadas por um trabalho é lindo. É a transversalidade que o mundo contemporâneo oferece. Porém, obviamente isso precisa ser regulamentado para que o artista não entregue tudo, para todos os lugares, ainda mais com a inteligência artificial, e não fique com nada. Nesse ponto, inclusive, a greve americana foi bastante importante”, comenta.

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Estreia internacional de Tainá Müller

Tchau, Verônica. Oi, Martha. Para a alegria dos fãs, Tainá não deve ficar longe das telas por muito tempo. Com o término de “Bom dia, Verônica”, a atriz embarcou para Portugal, dando início às gravações da série “Faro”, que consolida sua estreia internacional.

Com direção de Joaquim Leitão, a produção do canal RTP retrata a especulação imobiliária.

Para o trabalho, a gaúcha adotou um novo visual, onde os antigos fios loiros deram lugar às madeixas escuras de Martha, a nova personagem. Uma mulher misteriosa que chega para movimentar a cidade de “Faro”, no Algarve.

Tainá Müller vive Martha na série portuguesa "Faro"
Tainá Müller vive Martha na série portuguesa “Faro” / Reprodução/Tainá Müller/Instagram

“Ela abre uma casa noturna, se relaciona com as pessoas importantes da cidade e, paralelamente, fez uma investigação sobre a história local. Mas, só vamos sabendo sua real intenção ao longo dos episódios”, adianta.

Sobre o processo de gravação, que já chegou ao fim, Müller conta ter sido muito bem acolhida em terras portuguesas.

“Foi uma experiência tremenda trabalhar com o Joaquim Leitão, um dos diretores mais clássicos do cinema português. Eu e o ‘Quim’ nos entendemos muito bem. Me impressionei também com a qualidade dos atores, todos muito bem em cena, mesmo em participações pequenas. Há também outra brasileira no elenco, a Paula Laffaiate, com quem contracenei”, recorda.

Expandir novos horizontes, fazer um intercâmbio cultural e levar a sua arte para um novo público eram desejos que Tainá vinha nutrindo nos últimos anos.

“Desde que tive a oportunidade de viajar pela primeira vez a trabalho, ainda na época de modelo, amei esse ‘útil com agradável’. Viajar e me sentir inserida em diferentes culturas é uma das coisas que mais gosto na vida”, confessa.

“Acho completamente diferente da experiência de turista. Eu só sinto realmente o lugar quando estabeleço uma relação de trabalho”.

Teatro e projetos autorais

Para o próximo semestre, a atriz deve retornar para mais uma temporada da peça “Brilho Eterno” que esteve em cartaz em São Paulo em 2022. A ideia é levar a obra para o Rio de Janeiro no final do ano.

Além disso, há outro projeto – desta vez autoral – em vista.

“Chegando no Brasil, já engato a montagem do documentário que co-dirigi e produzi. Chama ‘Apolo’ e acompanha a gestação de Lourenzo, grávido de Ísis Broken”, finaliza.

Via CNN

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