O MIT Technology Review, veículo de comunicação fundado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), divulgou nesta sexta-feira (9), na SXSW 2024, em Austin, nos Estados Unidos, um relatório anual que lista as dez tecnologias que tiveram mais impacto nos acontecimentos do mundo ao longo do último ano.
Durante o evento, a editora e CEO do MIT Technology Review, Elizabeth Bramson-Boudreau, compartilhou com o público do SXSW 2024 os motivos das escolhas que levaram à lista deste ano.
A inteligência artificial foi a tecnologia que apareceu em primeiro lugar. Por mais que tenha encontrado dificuldades durante o ano, como falhas no Bing Chart, da Microsoft, e no Bard, do Google, essa é uma tendência que promete mudar todo o comportamento da sociedade.
Outro destaque ficou para as células de energia solar, tecnologia chave para a redução da emissão de carbono no meio ambiente. Em terceiro lugar, ficou o Apple Vision Pro, headset de realidade virtual que começará a ser vendido pela empresa fundada por Steve Jobs em 2024.
O MIT Technology Review também incluiu na lista os remédios para perda de peso; os sistemas de energia geotérmica; os chiplets; o tratamento com edição de genes; os computadores exascale; as bombas de calor; e os concorrentes que contribuíram para a morte do Twitter.
1. Inteligência artificial
Em primeiro lugar na seleção do MIT, a IA se destacou por ser a ferramenta que foi em tempo recorde de protótipo experimental a produto para o consumidor.
Além do boom dos chatbots, como o Chat GPT e o Bard, as ferramentas de criação de imagens lançadas pela Meta e Microsoft permitiram que em um clique fotos do Mickey Mouse e do Bob Esponja Calça Quadrada pilotando um avião contra as Torres Gêmeas fossem geradas.
A IA também foi a grande protagonista da Mobile World Congress (MWC), outra importante feira de tecnologia mundial que aconteceu em fevereiro na Espanha.
2. Novas células solares
Em novembro de 2023, uma nova tecnologia de geração de energia solar bateu recordes de eficiência. O uso do mineral Perovskita em conjunto com o Silício produziu placas que podem revolucionar essa forma de geração de energia. Para medir a eficiência, é calculada a quantidade de raios solares convertidos em eletricidade pelo material.
Atualmente, 95% das placas são feitas de Silício, mas a Perovskita captura ondas de tamanhos diferentes do que o material. Por isso, em conjunto, os dois fornecem um desempenho melhor do que o entregue hoje.
A empresa Oxford PV pretende começar a comercializar os painéis solares ainda em 2024.
Confira toda a lista completa no site oficial do MIT Technology Review.
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