Suzane von Richthofen não conseguiu aprovação em um concurso público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Aos 41 anos, ela buscava uma vaga de escrevente técnico judiciário, que oferece um salário inicial de R$ 6.043. O trabalho também oferecia benefícios como auxílio alimentação, saúde e transporte.
O resultado do concurso foi divulgados na última sexta-feira, 22, e o nome de Suzane, agora registrado em cartório como Suzane Magnani Muniz, não estava na lista de convocados para a segunda fase do processo seletivo, segundo a Folha de S.Paulo.
Em setembro, ela havia participado da prova objetiva em uma escola no bairro Cambuí, em Campinas (SP). A desclassificação a impede de avançar para as etapas seguintes.
Suzane von Richthofen busca recomeço
Suzane ganhou notoriedade nacional depois de ser condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais. Em regime aberto desde janeiro de 2023, ela vive em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, com o marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, e o filho.
Antes, Suzane tentou ingressar no serviço público, em 2023, quando se inscreveu para um concurso da Câmara Municipal de Avaré, também no interior paulista, para o cargo de telefonista. Na ocasião, o salário oferecido era de R$ 5.626,33, mas ela não obteve sucesso na seleção.
Atualmente, Suzane dedica-se ao artesanato. Ela fabrica peças e as vende online, utilizando redes sociais para promover seu trabalho.
Notícias recentes sobre o caso Richthofen
A história de vida de Suzane está na trilogia A Menina que Matou os Pais (Prime Video), protagonizada por Carla Diaz. A série contou os detalhes do crime que a jovem cometeu aos 18 anos.
À época, Suzane, então estudante de Direito, planejou o assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda de seu namorado e o irmão dele. O caso chocou o país e se tornou um dos mais brutais da história criminal brasileira.