quinta-feira, setembro 19, 2024
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Suzane Richthofen pede para ter menos sessões com psiquiatra

Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais em 2002, pediu à Justiça para reduzir a frequência das sessões obrigatórias com psiquiatra e psicólogo.

A assassina é obrigada a participar do tratamento desde sua progressão ao regime aberto, em janeiro de 2023, ao qual teve direito depois de cumprir 20 anos de prisão.

As consultas foram determinadas pelos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Segundo a decisão atual, ela deve passar por um psicólogo semanalmente e por um psiquiatra uma vez por mês.

Em junho, a Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, cidade onde vive no interior paulista, pediu à Justiça que as consultas psicológicas ocorressem uma vez por mês e as psiquiátricas uma vez a cada três meses.

A Secretaria de Saúde e Bragança Paulista afirmou que Suzane “não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental”.

Como o juiz Carlos Scala de Almeida recusou o pedido, Suzane apresentou um recurso ao TJSP. “A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico”, afirmou a advogada Jaqueline Domingues, que representa a assassina. O Tribunal ainda não analisou a solicitação.

Relembre o crime de Suzane von Richthofen

O caso chocou o Brasil quando Suzane von Richthofen, então com 19 anos, orquestrou o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia. O crime, cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando de Suzane, ocorreu no dia 31 de outubro de 2002.

Os irmãos invadiram a casa da família na zona sul de São Paulo e mataram o casal a pauladas enquanto dormiam. Inicialmente, a polícia considerou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas a falta de sinais de arrombamento e o desligamento do sistema de segurança levantaram suspeitas.

Depois de poucos dias de investigação, confissões dos acusados revelaram que Suzane planejou o crime. Para o assassinato de seus pais, ela seria motivada por questões financeiras.

Ela foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo duplo homicídio, mesma pena aplicada a Daniel Cravinhos. Já Cristian Cravinhos recebeu 38 anos e seis meses de reclusão.

Via Revista Oeste

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