quinta-feira, novembro 14, 2024
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supervisora de agência de emergências mandou omitir ajuda a apoiadores de Trump

Uma supervisora da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mandou suas equipes não prestarem auxílio a vítimas de furacões na Flórida cujas casas exibissem placas de apoio a Donald Trump.

O caso foi noticiado pelo portal norte-americano Daily Wire. Depois da repercussão sobre a “discriminação direcionada” a republicanos, conforme definiu o governador da Flórida, Ron DeSantis, a supervisora Marn’i Washington, 38 anos, foi demitida. A diretora da Fema, Deanne Criswell, disse que a conduta do supervisor é “repreensível”.

O portal noticiou que a equipe da Fema estava fazendo visitas em Lake Placid, na Flórida, na última sexta-feira, 8, para avaliar estragos e quais moradores preenchiam os requisitos para solicitar ajuda federal.

Porém, a equipe recebeu ordens para ignorar as propriedades que tinham placas ou cartazes de apoio ao candidato republicano, que venceu as eleições da última terça-feira, 5.

“Placa de Trump sem entrada por ordens da liderança”, diziam as mensagens internas em um sistema do governo, relatou o Daily Wire. Um membro da equipe disse ao portal que “quando chegamos lá, fomos instruídos a discriminar as pessoas”.

Segundo o Daily Wire, “não está claro se a mesma orientação foi emitida em outras partes do país”.

Os furacões que atingiram a Flórida

A Flórida foi atingida por dois grandes furacões nos últimos dois meses. O primeiro a causar destruição foi o Helene, considerada a tempestade mais mortal da região continental dos EUA desde o Katrina. Mais de 200 pessoas morreram — mais da metade delas na Carolina do Norte, onde comunidades inteiras foram devastadas.

Duas semanas depois, pelo menos 24 pessoas morreram durante o furacão Milton, que deixou milhões de casas e empresas sem energia.

Repercussão da ordem da agência de emergências de omissão de ajuda a apoiadores de Trump

A diretora da Fema, Deanne Criswell, classificou a atitude da supervisora como “repreensível” e reforçou o compromisso da agência em prestar assistência a todos antes, durante e depois de desastres.

“Isso foi repreensível. Quero deixar claro para todos os meus funcionários e para o povo americano, esse tipo de comportamento e ação não será tolerado na FEMA e responsabilizaremos as pessoas se violarem esses padrões de conduta”, escreveu Deanne.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou uma investigação estadual, classificando o caso como “discriminação direcionada” contra apoiadores de Trump.

O congressista James Comer declarou que convocará Criswell para uma audiência no Comitê de Supervisão da Câmara em 19 de novembro.

Paralelamente, o senador Josh Hawley expressou sua indignação em uma carta, defendendo que os responsáveis enfrentem processos judiciais, se necessário.



Via Revista Oeste

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