quarta-feira, outubro 2, 2024
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Substância para descolorir cabelo é encontrada em lua de Plutão

Caronte é a maior entre as cinco luas de Plutão. Ela tem sido estudada por cientistas há anos, o que resultou na identificação de vários elementos químicos na região. Agora, um novo estudo aponta para a presença de peróxido de hidrogênio, um produto químico comumente usado para descolorir o cabelo.

Gelo e CO₂ já foram identificados em Caronte

  • As últimas missões espaciais revelaram a presença de água em forma de gelo, além de substâncias contendo amônia e até mesmo alguns compostos orgânicos em Caronte.
  • Além disso, foi identificada a presença de dióxido de carbono.
  • Os cientistas acreditam que o CO₂ vem de baixo da superfície, em depósitos que existem há bilhões de anos desde que a lua se formou.
  • A substância está agora na superfície porque estes buracos foram abertos por impactos de asteroides.
Uma imagem de Caronte com marcadores indicando fendas em sua superfície que podem ter sido causadas por um oceano interno congelado (Imagem: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Southwest)

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Presença da substância intriga cientistas

No entanto, a identificação do peróxido de hidrogênio é ainda mais surpreendente. Este produto químico é comumente usado para descolorir o cabelo ou como desinfetante.

O peróxido de hidrogênio é uma molécula semelhante à água, mas com outro átomo de oxigênio (H2O2). A presença da substância sugere que o gelo da superfície está sendo transformado.

O peróxido de hidrogênio também É conhecido como água oxigenada (Imagem: SergeiShimanovich/Shutterstock)

Uma das teorias é que a luz do Sol, mesmo sendo muito mais fraca do que a que incide na Terra, ainda tem um impacto e está causando o descongelamento. Outra hipótese destaca que o vento solar, o fluxo de partículas eletricamente carregadas liberadas pelo Sol, está batendo na superfície de Caronte e causando as reações.

Ainda não existe uma certeza do que de fato está acontecendo. Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para entender o fenômeno, que também pode estar acontecendo nas outras luas de Plutão. As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Nature Communications.

Via Olhar Digital

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