sexta-feira, novembro 22, 2024
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STF e Felipe Neto se unem para falar com influenciadores digitais

O Supremo Tribunal Federal (STF) quer conversar com influenciadores digitais, a partir desta quarta-feira, 21, em sua sede, em Brasília. O encontro tem o objetivo de promover a troca de experiências, apresentar a Corte aos criadores de conteúdo e aproximar o órgão da sociedade. As informações são da Folha de S.Paulo.

Chamado de “Leis e Likes: O Papel do Judiciário e a Influência Digital”, o evento será realizado em parceria com o Redes Cordiais e o Instituto Vero, fundado pelo youtuber Felipe Neto. O projeto terá o apoio do YouTube.

A programação se estende até quinta-feira, 22, e vai contar com a presença do professor Noslen Borges, da modelo Luiza Brunet e do atleta paralímpico Estevão Lopes.

Também estão na lista de convidados ativistas de pautas de esquerda, como o biólogo Átila Iamarino, Rodrigo França, que aborda temas indígenas, e o apresentador Spartakus, que em 2023 se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Janja no evento “Influenciadores pela democracia”.

STF quer falar com influenciadores digitais sobre ‘polarização e desinformação’

Além de um passeio pelas instalações do STF, estão previstas discussões sobre a influência digital em tempos de “polarização e desinformação”, e sobre a comunicação de direitos.

O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, disse à Folha que o objetivo do encontro é promover um espaço de diálogo para aproximar o STF da sociedade, “pois muitas pessoas não sabem como funciona o Judiciário”.

“A ideia é receber criadores de conteúdo para conversar sobre o sistema de Justiça brasileiro e como podemos nos comunicar melhor para que as pessoas conheçam seus direitos e compreendam as decisões”, afirmou Barroso.

Já Victor Vicente, coordenador de conteúdo do Instituto Vero, disse que a iniciativa fará uma ponte entre os mundos da rede e dos magistrados.

“Precisamos aproximar o universo da comunicação digital com atores responsáveis pela garantia de direitos no Brasil”, justifica.

Via Revista Oeste

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