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Enquanto se prepara para vender EVs nos EUA, a Stellantis anunciou a demissão de 400 trabalhadores de tecnologia e engenheiros de software baseados nos EUA na última sexta-feira (22). Segundo o Electrek, o motivo dado pela empresa são as vendas fracas do Fiat 500e.
No mesmo dia, 400 trabalhadores assalariados e não-sindicalizados nos EUA receberam a ordem para trabalharem de casa em “dia de trabalho remoto obrigatório” e, então, todos foram demitidos em encontro remoto por vídeo, informou o The Wall Street Journal.
Demissões na Stellantis dos EUA
- O Electrek narra, ainda, que um engenheiro mecânico disse ao Fox2 Detroit que “foi demissão em massa de todos os que estavam na chamada”;
- Ele disse também que acredita que a justificativa para as demissões foi transferir empregos para “países de baixo custo”, com a Stellantis terceirizando empregos para Índia, México e Brasil;
- A dona de Jeep, Fiat, Citröen, RAM e outras, disse que as demissões afetam cerca de 2% dos funcionários nessas unidades “após rigorosas análises organizacionais”;
- Ao todo, a Stellantis tinha, no fim de 2023, 11,8 mil empregados assalariados nos EUA.
Já nesta terça-feira (26), a empresa comunicou o fechamento de acordo com sindicatos para demitir cerca de 1,5 mil trabalhadores de Turim (Itália), e deverão ter uma saída mais “cuidadosa” do que seus colegas dos EUA, justamente por serem sindicalizados.
Turim é a histórica casa da Fiat, onde existem mais de 1,52 mil, incluindo 300 da fábrica de Miafiori e 744 de estafe, podem deixar a empresa de forma voluntária com incentivos financeiros, segundo o sindicato UILM, indicou o Automotive News Europe.
Em janeiro, a Stellantis já havia resolvido demitir temporariamente 2,25 mil trabalhadores da planta de Mirafiori, sendo que mais da metade estava focada na produção do 500e, primeiro EV da marca a ser lançado nos EUA.
Um comunicado emitido por um sindicato italiano afirmou que compradores locais estão postergando a compra dos elétricos, antecipando incentivos do governo para estimular sua adoção.
Sobre os funcionários dos EUA, a Stellantis indicou ao WSJ que os funcionários demitidos receberião “pacote abrangente de separação e assistência de transição”.