quinta-feira, setembro 19, 2024
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Sonda Odysseus envia primeiras fotos a caminho da Lua

Lançada na última quinta-feira (15), a bordo de um foguete Falcon 9, da SpaceX, a sonda robótica Nova-C (apelidada de Odysseus) tirou algumas selfies com a Terra ao fundo. Fabricada pela empresa Intuitive Machines, ela pode entrar para a história como a primeira espaçonave privada a pousar na superfície lunar.

Vamos entender:

  • A SpaceX acaba de lançar um módulo de pouso lunar fabricado pela empresa Intuitive Machines em direção à Lua;
  • Batizada de Nova-C e apelidada de Odysseus, a espaçonave está programada para pousar na Lua na quinta-feira (22);
  • Se tudo sair conforme o planejado, a missão IM-1 (Intuitive Machines 1) será histórica;
  • Isso porque será a primeira vez que uma espaçonave da iniciativa privada terá conseguido pousar em solo lunar;
  • Além do mais, representará a volta dos EUA à Lua após mais de meio século (e depois do fracasso com o módulo Peregrine, da Astrobotics, em janeiro).

“A Intuitive Machines transmitiu com sucesso suas primeiras imagens da missão IM-1 para a Terra em 16 de fevereiro de 2024. As imagens foram capturadas logo após a separação do segundo estágio do foguete da SpaceX na primeira viagem da Intuitive Machines à Lua sob a iniciativa CLPS da NASA”, escreveu a empresa em uma publicação no X (antigo Twitter) feita no sábado (17).

O que a missão IM-1 vai levar à Lua

A missão IM-1 tem como objetivo posicionar o lander Nova-C próximo à cratera de impacto Malapert A, localizada a dez graus de latitude do polo sul da Lua. Essa região é de grande interesse para cientistas e entusiastas da exploração lunar, pois acredita-se que contenha grandes quantidades de gelo de água.

O módulo de pouso Odysseus transporta seis instrumentos científicos da NASA, por meio do programa Serviços Comerciais de Carga Útil Lunar (CLPS) da agência, que busca aproveitar pousos robóticos privados para coletar dados científicos que contribuirão para o estabelecimento de uma presença humana duradoura na Lua, como parte do programa Artemis.

Os instrumentos da agência incluem um sensor de descida e pouso baseado em laser, um sistema de câmeras para detalhar a pluma gerada pelo pouso lunar de Odysseus e um novo “medidor de combustível da era espacial”, que vai utilizar sensores para medir o propelente remanescente nos tanques do módulo de pouso, uma tarefa desafiadora no ambiente de microgravidade. 

Conforme consta no site da empresa, a carga também conta com outros seis experimentos independentes.

Se bem-sucedido, o pouso de Odysseus pode contribuir para os avanços na exploração lunar já alcançados por iniciativas governamentais da Rússia (na época da União Soviética), EUA, China, Índia e, mais recentemente, Japão.

Via Olhar Digital

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