O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), soldado Daniel Hagari, mostrou um túnel usado pelo grupo terrorista Hamas, que fica sob o Hospital Rantisi, em Gaza.
Segundo as FDI, dentro do túnel, os terroristas se escondiam, operavam e mantinham reféns civis israelenses.
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“Hoje cedo, nossas forças chegaram ao Hospital Rantisi”, disse Hagari. “Na operação, expusemos a infraestrutura terrorista. Vamos revelar o que vimos e provar ao mundo que o Hamas transformou hospitais em sua máquina terrorista.”
O Ministro da Defesa Israelense, Yoav Gallant, disse em seu Twitter/X que os terroristas do Hamas construíram “cinicamente” uma base sob o hospital. Segundo Gallant, o Hamas faz a mesma coisa “em outros hospitais e instituições civis”.
“Em vez de encontrar equipamento médico, encontraram munições, explosivos e sinais claros de que reféns israelitas foram mantidos ali”, disse Gallant.
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O ministro ainda afirmou que Israel vai continuar a operação contra o Hamas. Ele garantiu que nenhuma base terrorista ficará intocada em Gaza.
Túnel usado pelo Hamas passava por hospital
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou no último domingo, 12, que seu país ofereceu combustível ao Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza. O premiê revelou, no entanto, que os terroristas do Hamas recusaram a oferta.
A unidade de saúde suspendeu as operações depois de ficar sem combustível.
O primeiro-ministro foi interpelado pela emissora norte-americana NBC News se as alegações israelenses de que o Hamas tinha um posto de comando sob o hospital justificavam colocar em risco a vida de pessoas e bebês doentes. “Não temos nenhuma batalha com pacientes ou civis”, respondeu Netanyahu.
Os terroristas estão se escondendo em hospitais e querem roubar o combustível oferecido pelos israelenses para usá-lo em “sua máquina de guerra”, segundo o premiê.
As FDI abriram, neste domingo, 12, o segundo corredor humanitário para a população local se deslocar para o sul da Faixa de Gaza, região mais segura do enclave.
Já as autoridades palestinas, controladas pelo Hamas, afirmaram que as ofensivas de Israel tornaram perigosa a saída de mais pessoas do norte de Gaza.