Nesta quarta-feira (6), o Sol passou por nova explosão solar de classe X2.3, provocando apagões de rádio. A erupção solar foi liberada em região de manchas solares, chamada de AR 3883, às 10h40 (horário de Brasília).
As manchas solares são locais mais escuros e frios no Sol que medem o tamanho de planetas e denotam onde o forte campo magnético solar se agita até sua superfície. Foi a erupção mais forte da região de manchas solares até agora.
As ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês) são compostas de campo magnético e plumas de plasma e, se atingirem nosso planeta, podem levar a uma tempestade geomagnética que pode resultar em auroras boreais.
Mais detalhes sobre a explosão solar
- As explosões solares são classificadas em escala de classificação de quatro níveis, com cada classe dez vezes mais forte do que a abaixo dela;
- As explosões de classe X são as mais poderosas, com a classe abaixo sendo a classe M. O número que acompanha a letra representa a força da explosão individual, que, desta vez, foi 2,3;
- De acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC, na sigla em inglês) da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), a explosão ocorreu ao nível R3-Forte na Escala do Clima Espacial;
- Esta escala é específica para apagões de rádio e denota diferentes tipos de impactos que as erupções solares podem ter na Terra.
Nessa última explosão, foi liberada, com a erupção, uma quantidade tão intensa de radiação ultravioleta (UV), que houve um apagão de rádio de ondas curtas que interrompeu os sinais de rádio de alta frequência para diferentes partes do Oceano Atlântico no hemisfério sul, incluindo América do Sul e África.
Os meteorologistas do SWPC afirmam que o Sol ainda não está querendo adormecer. Ainda há probabilidade maior de novas erupções irromperem com a força de R1-R2 (Menor a Moderada) e chance de mais eventos no nível R3 (Forte).
