A Nasa, o Noaa (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) e o Painel Internacional de Previsão do Ciclo Solar informaram nesta semana que o ciclo solar atual atingiu a fase máxima.
A cada 11 anos, o Sol passa por um ciclo marcado pelo aumento da atividade magnética, que pode afetar o campo magnético da Terra e, consequentemente, o funcionamento da sociedade no planeta.
Um exemplo disso é o evento Carrington, ocorrido em setembro de 1859, quando a maior tempestade solar já registrada causou falhas nos sistemas de telégrafo em diversas regiões do mundo.
Após uma extensa coleta de dados sobre erupções solares e outras atividades relacionadas à estrela, os cientistas da agência espacial identificaram que a fase máxima começou recentemente.
É o início da fase máxima do ciclo solar, mas os cientistas ainda não sabem exatamente quando será o pico desse máximo.
Como o ciclo ainda está em andamento, eles afirmam que o ápice pode ocorrer em breve, mas só poderão identificar com precisão quando aconteceu daqui a alguns meses ou até mais de um ano.
“Durante o máximo solar, o número de manchas solares e, portanto, a quantidade de atividade solar, aumenta. Este aumento na atividade fornece uma oportunidade emocionante para aprender sobre nossa estrela mais próxima — mas também causa efeitos reais na Terra e em todo o nosso sistema solar”, disse o diretor do Programa de Clima Espacial na sede da Nasa, Jamie Favors.
Fase máxima do ciclo solar
O ciclo solar ocorre, em média, a cada 11 anos, mas pode ser um pouco mais curto ou mais longo. Durante o máximo desse fenômeno, os polos magnéticos do Sol se invertem, e a estrela apresenta um aumento significativo de atividade. O período começa de forma mais tranquila e, conforme a intensidade aumenta, o Sol passa a emitir erupções solares e ejeções de massa coronal.
Para determinar quando ocorreu o pico solar, os cientistas precisam esperar pela redução da atividade solar; como mencionado anteriormente, isso pode levar até um ano ou mais.