A socialite carioca Regina Gonçalves, de 88 anos, foi mentida em cárcere privado pelo ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro. Ele teria sumido com o patrimônio dela. Nesta terça-feira, 26, a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação para capturar o acusado.
Durante a ação, uma mansão de Regina, ocupada pelo suspeito, foi recuperada. Informações policiais mostram que Ribeiro contou com a ajuda de oito cúmplices para se apropriar de bens valiosos de Regina, o que inclui obras de arte avaliadas em milhões de reais.
O delegado Ângelo Lages, responsável pelo caso, explicou que Ribeiro residia em uma mansão em São Conrado, pertencente a Regina, em condições de abandono. “A Justiça determinou a desocupação e a devolveu a ela”, afirmou Lages.
Atualmente, Regina enfrenta dificuldades financeiras, com contas bancárias zeradas e dívidas de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Ela depende do irmão para sustento, já que seus bens desapareceram ao longo do tempo.
Polícia investiga dilapidação do patrimônio da socialite
A polícia abriu um novo inquérito, com o objetivo de investigar a dilapidação do patrimônio da socialite, que era considerável e valioso.
Durante o período sob controle de Ribeiro, Regina vivia em condições precárias. A socialite se alimentava apenas de leite condensado e dormia em uma poltrona. Ela alega ter sido vítima de tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto. Vizinhos notaram sua ausência nos corredores do edifício e alertaram os familiares.
A família de Regina procurou a Justiça no fim do ano passado para conseguir contatar a idosa. “O que se destaca é a questão dos maus-tratos”, comentou o delegado Lages.
Os próximos passos da investigação incluem seguir o rastro do dinheiro desaparecido e solicitar a quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos.