O vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT), sobrinho da ex-presidente Dilma, apresentou um projeto de lei (PL) que propõe a inclusão do “ensino anti-fake news” nas escolas municipais. A proposta surgiu depois da repercussão de supostas notícias falsas no entorno do Pix.
“A medida tem o objetivo de promover a alfabetização midiática e a formação de estudantes com capacidade crítica para identificar, analisar e combater a desinformação”, escreveu o vereador, na proposta apresentada na quinta-feira 16.
O PL prevê, ainda, atividades pedagógicas focadas na verificação de fontes e na checagem de informações, além de orientar os alunos sobre o uso seguro das redes sociais.
Se aprovados, os conteúdos do “ensino anti-fake news” poderão ser incorporados às disciplinas já existentes e abordados em atividades complementares e projetos interdisciplinares.
Rousseff enfatizou que essa medida fortalecerá a educação como um pilar de resistência contra a desinformação, ajudando a construir uma sociedade mais justa e informada.
Repercussão e a iniciativa do sobrinho de Dilma
A proposta do vereador veio depois a repercussão sobre uma suposta taxação do Pix para movimentações acima de R$ 5 mil, mensais, o que não iria ocorrer. O governo recuou e revogou a portaria que previa o acesso à Receita Federal sobre informações financeiras dos cidadãos que movimentassem acima do valor citado, depois da reação pública desfavorável.
O PL ainda aguarda discussões e votação na Câmara Municipal de Belo Horizonte.