domingo, outubro 6, 2024
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sobrinha foi agredida na cadeia, diz advogada

A advogada da cabeleireira Erika de Souza Vieira, sobrinha do “tio Paulo”, disse que sua cliente foi agredida no presídio de Benfica, no Rio.

Erika acabou presa depois de levar o tio Paulo Braga, de 68 anos, a uma agência bancária em Bangu, para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. O homem, contudo, estava morto em uma cadeira de rodas, conforme o vídeo que circula nas redes sociais.

“Erika sofreu represálias dentro da prisão”, contou Ana Carla de Souza Corrêa. “Ela me relatou que, assim que chegou a Benfica, jogaram água e comida nela. Pedi o seguro, e ela está resguardada, graças a Deus.”

De acordo com a advogada, Erika teve “um surto de um efeito colateral” e só percebeu que o tio morreu quando o Samu chegou e atestou o óbito.

“Ela tem depressão, e acreditamos que isso aconteceu”, observou a defesa. “Ela é sobrinha do Paulo, sempre conviveu com ele. Ela cuidava e ajudava no auxílio. Infelizmente, ele ficou debilitado com a última internação. Ela é cabeleireira e vivia dessa renda. Batemos na tecla de que ela precisa ser solta para cuidar da filha especial.”

Corpo do “tio Paulo” é sepultado no Rio

Ana Carla, advogada de Erika, esteve no enterro de “tio Paulo”, que ocorreu neste sábado, 20, no Cemitério de Campo Grande, zona oeste do Rio. A família conseguiu o sepultamento gratuito, um benefício da prefeitura para quem alega não ter condições de arcar com os custos.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o “tio Paulo” vivo na noite anterior àquela na qual Érika o levou já morto à agência bancária. No vídeo, é possível ver a mulher empurrando a cadeira de rodas durante a entrada em uma lotérica.

Érika está presa por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. A defesa da mulher alega que o idoso chegou vivo ao banco. Contudo, a polícia contrariou a versão de Erika e confirmou que “tio Paulo” já estava morto.

Imagens de câmeras de segurança de um shopping perto do banco e da entrada da agência mostram o idoso aparentemente já desacordado.



Via Revista Oeste

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