quinta-feira, novembro 14, 2024
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Sobrinha do Tio Paulo, Erika de Souza é julgada nesta terça-feira

A Audiência de Instrução e Julgamento de Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, ocorre nesta terça-feira, 12, no Rio de Janeiro. Ela é acusada de levar seu tio, Paulo, morto a um banco em Bangu, em abril do ano passado.

Seu objetivo seria sacar um empréstimo de R$ 17 mil. Paulo Roberto Braga, de 68 anos, chegou à agência em uma cadeira de rodas, mas já estava falecido. O caso ficou conhecido nas redes sociais como o do “Tio Paulo”.

Uma funcionária do banco notou a situação suspeita e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os agentes de saúde confirmaram que a morte ocorreu antes da chegada da dupla à agência. Erika responde por vilipêndio de cadáver e estelionato.

No dia do incidente, ela foi levada à 34ª Delegacia de Polícia de Bangu, onde ficou presa. Contudo, em maio, a juíza Luciana Mocco revogou sua prisão preventiva e permitiu que ela aguardasse o julgamento em liberdade.

O caso do Tio Paulo em âmbito judicial

Érika, em depoimento, afirmou que Paulo, mesmo debilitado, teria solicitado ir ao banco para pedir um empréstimo de R$ 17 mil | Foto: Reprodução/Redes sociais
Érika, em depoimento, afirmou que Paulo, mesmo debilitado, teria solicitado ir ao banco para pedir um empréstimo de R$ 17 mil | Foto: Reprodução/Redes sociais

A magistrada considerou que Erika é ré primária, possui residência fixa e não representa risco à ordem pública. Em outubro, a defesa tentou adiar a audiência sob a alegação de que a acusada passaria por uma cirurgia e estava com a saúde mental fragilizada.

Entretanto, a juíza Yedda Christina Ching San Filizzola Assunção rejeitou o pedido de adiamento.

A defesa de Erika trabalha com o argumento de que a mulher não estava em plenas faculdades mentais no momento em que estava no banco. A advogada Ana Carla de Souza afirmou à Record TV que ela está internada e que não comparecerá ao julgamento.

No início do ano, Erika disse que a intenção do empréstimo partiu do próprio tio e que ele serviria para pagar uma obra no quintal de sua residencia. “Foi horrível, não percebi que meu tio estava morto”, declarou. “Vivi momentos da minha vida que não suportava mais. Muito difícil.”



Via Revista Oeste

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