A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que vai instalar sistemas de ar-condicionado simplificados nos cockpits dos carros da Fórmula 1. O anúncio – feito com exclusividade ao Motorsport – veio após problemas causados pelo calor extremo durante o Grande Prêmio do Qatar no ano passado.
Entenda:
- A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou que vai instalar sistemas de ar-condicionado nos cockpits dos carros da Fórmula 1;
- No ano passado, por conta do calor extremo, vários pilotos enfrentaram problemas de saúde no GP do Qatar;
- O sistema de ar-condicionado simplificado vai ser testado durante o GP da Holanda, em agosto;
- Se os testes forem bem-sucedidos, a FIA deve tornar o sistema obrigatório nos carros da Fórmula 1 em condições necessárias;
- As informações são do Motorsport.
O GP do Qatar aconteceu no início de outubro do ano passado, com temperaturas que fizeram vários pilotos passarem por maus bocados: Logan Sargeant, da Williams, abandonou a prova com sintomas de desidratação; Lance Stroll, da Aston Martin, e Alexander Albon, da Williams, receberam atendimento médico logo após o fim da corrida; e Esteban Ocon, da Alpine, vomitou dentro de seu capacete.
Testes de ar-condicionado na Fórmula 1 começam em agosto
A FIA revelou que já vai começar a testar o sistema experimental de ar-condicionado no GP da Holanda, que acontece em agosto. De acordo com o anúncio feito ao Motorsport, o sistema consiste em várias pequenas estruturas instaladas ao redor do cockpit e da carroceria do veículo, canalizando ar frio diretamente para o piloto.
“Os testes iniciais e a prova de conceito no local estão planejados para ocorrer em Zandvoort e nas próximas corridas. Se esses testes forem bem-sucedidos, a FIA exigirá a instalação desse sistema de resfriamento ativo nos carros de Fórmula 1 no futuro, quando um risco de calor for declarado”, diz o comunicado.
“Além disso, as equipes serão autorizadas a tomar medidas excepcionais para resfriar o equipamento do piloto e a célula de sobrevivência o máximo possível antes das sessões”, acrescenta a entidade.