As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram imagens nas redes sociais em que mostram cerca de 20 milhões de shekalim (US$ 5,2 milhões de dólares) encontrados nos cofres de Yahya Sinwar, líder do Hamas morto em 16 de outubro de 2024.
Raw footage of Yahya Sinwar’s last moments: pic.twitter.com/GJGDlu7bie
— LTC Nadav Shoshani (@LTC_Shoshani) October 17, 2024
“Grandes somas de dinheiro, como os milhões de shekels localizados, foram mantidas para o uso pessoal de altos funcionários do Hamas”. afirmou o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, em vídeo enviado a Oeste.
Segundo ele, isso indica que os líderes do Hamas utilizavam esses recursos não apenas para sustentar a organização, mas também para garantir sua própria sobrevivência e a de suas famílias.
A esposa de Sinwar, em particular, foi vista em imagens divulgadas pelas FDI carregando uma bolsa Birkin de US$ 32 mil durante a fuga para um túnel em 6 de outubro, véspera dos ataques, coordenados por Sinwar, em que os terroristas mataram cerca de 1,2 mil pessoas em Israel e sequestraram 251.
Esse fato gerou grande repercussão e serviu como questionamento para a disparidade entre a riqueza de líderes como Sinwar e as condições de vida da população de Gaza, que enfrenta dificuldades extremas para adquirir itens básicos.
Financiamento de operações
Além desses itens, as FDI divulgaram imagens dos aposentos dos túneis, como dos banheiros, da grande quantidade de mantimentos e produtos como vinho e perfumes.
Também foram mostrados explosivos, uniformes de combate dos membros do Hamas e armamentos nas dependências do túnel, que tinha pisos com material firme e paredes com acabamento liso.
Sinwar, como líder do Hamas, segundo as FDI, acumulou uma considerável riqueza, com algumas fontes sugerindo que sua fortuna varia de US$ 1 a US$ 3 milhões, mas há especulações sobre a riqueza de líderes do Hamas em geral.
Para as autoridades militares israelenses, a ideia de que o Hamas e seus líderes, incluindo Sinwar, possuam grandes quantias de dinheiro está relacionada à maneira como a organização financia suas operações. Muitos recursos, segundo eles, são oriundos frequentemente de contrabando e do apoio de países como Irã e Qatar.