Em menos de um mês, três plataformas de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, tiveram suas amarras rompidas. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) relataram que as plataformas P-38 e P-19 foram afetadas.
A FUP informou, em nota emitida na terça-feira 13, que a P-38 teve três de suas oito amarras rompidas. De acordo com a entidade, a P-19 teve duas de suas 16 amarras danificadas no último sábado, 10.
Localização das plataformas de petróleo afetadas
A P-19 está localizada a 179 km da costa de Campos dos Goytacazes, no Campo de Marlim. Enquanto isso, a P-38 fica no Campo de Marlim Sul, a cerca de 120 km do continente.
As amarras são essenciais para a estabilidade das plataformas, já que a estrutura fica exposta ao movimento das correntes marítimas.
Nesta quarta-feira, 14, o Sindipetro-NF relatou que a Plataforma P-33, em fase de desmontagem no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), também sofreu rompimento de amarras.
O acesso à unidade foi interrompido em razão de alertas climáticos. Rebocadores foram mobilizados para manter a unidade segura. Além disso, procedimentos para troca das amarras estão em andamento.
Operações no porto
O Sindipetro-NF destacou que, por estar em um porto, as operações de restabelecimento das amarras da P-33 são menos complexas do que em alto-mar.
A P-33 operava no Campo de Marlim e foi leiloada pela Petrobras em 2023 para descomissionamento. A vencedora do leilão foi a Gerdau S/A, em parceria com o estaleiro Ecovix.