terça-feira, setembro 24, 2024
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sinais falsos de GPS preocupam pilotos e companhias aéreas

Pilotos, autoridades da indústria da aviação e reguladores do setor estão alertando para os perigos provocados pelo aumento dos sinais falsificados de Sistema de Posicionamento Global (GPS). Comumente usada por militares para afastar drones e mísseis, essa estratégia tem se espalhado para além de zonas de conflito, como Ucrânia e Oriente Médio, confundindo os sistemas de navegação e segurança de voos comerciais.

Dados falsos podem inviabilizar todo o sistema dos aviões

De acordo com dados da SkAI Data Services e da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, na Suíça, o número de aviões afetados por estes “ataques eletrônicos” tem aumentado drasticamente. Em agosto deste ano, por exemplo, foram mais de 1.100 voos comerciais prejudicados de alguma forma.

Os sistemas das aeronaves modernas dependem fortemente do GPS. Segundo especialistas, dados falsos podem fazer com que sejam emitidos alertas falsos, além de mostrar localizações e rotas de voo equivocadas, e até inviabilizar todo o sistema de comunicação devido a erros nos relógios.

Dados falsos de GPS podem afetar diversos sistemas (Imagem: naratrip/Shutterstock)

O maior temor é que estas falhas acabem provocando uma tragédia. Por isso, as companhias aéreas estão se reunindo com fabricantes de aeronaves, fornecedores e reguladores de segurança aérea para desenvolver soluções alternativas de curto prazo e correções de longo prazo. Enquanto isso, os pilotos estão recebendo instruções sobre como identificar possíveis falsificações e como agir em casos assim.

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“Ataques eletrônicos” podem prejudicar voo e até causar acidentes (Imagem: Shutterstock/PhotonCatcher)

Falha poderia ter resultado em tragédia

  • As preocupações em relação aos sinais falsos de GPS não são excessivas.
  • Em setembro de 2023, um jato particular da Embraer foi alvo deste tipo de “ataque eletrônico”.
  • O piloto foi levado a desviar da rota original e acabou entrando no espaço aéreo do Irã sem autorização, gerando riscos de uma reação do regime de Teerã.
  • As informações são do The Wall Street Journal.

Via Olhar Digital

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