A apresentadora Silvia Abravanel, 53, disse que seu retorno aos estúdios de gravação do SBT após a morte do pai, Silvio Santos, foi difícil e precisou de diversas tentativas.
À CNN, ela narrou o momento: “No primeiro dia eu entrei no palco umas cinco vezes até conseguir falar. […] Entrava e chorava, então eu tinha que voltar para o camarim. As pessoas diziam ‘calma faça no seu tempo‘, e quando deu meu tempo eu pensei ‘agora eu preciso falar””.
Silvia comentou que o apoio dos fãs a ela e à família foi um dos motivos que a fez ter forças para passar a mensagem que marcou seu retorno programa, pouco mais de um mês depois da morte do pai.
“Eu tinha que agradecer ao público principalmente por todo o apoio que deram para a nossa família, porque foi incrível. Não imaginávamos que seríamos abraçadas pelo Brasil como a gente foi, então isso foi muito bonito e muito importante para a gente”, disse à CNN.
Além de Silvia, outras duas — de seis — filhas de Silvio Santos são apresentadoras na emissora criada pelo pai, o SBT.
“Isso [o carinho] ajudou muito a todas nós conseguirmos voltar [aos estúdios], cada uma em seu tempo. A Patrícia voltou primeiro, eu voltei em segundo e a Rebeca voltou depois. Foi todo esse amor que o Brasil deu para a gente que tornou possível”, comentou a apresentadora do Sábado Animado na entrevista.
Ela compartilhou em suas redes sociais o discurso que fez na abertura do primeiro programa após a morte do pai.
Nele, ela disse que: “A gente tem uma grande promessa para vocês: eu e minhas irmãs vamos continuar fielmente, com toda certeza, esse legado que ele deixou de muito trabalho, de muita honestidade, de muito caráter. Temos a obrigação, tanto com vocês aqui no SBT quanto com esse público maravilhoso que ele conquistou ao longo desses 65 anos dele de televisão”.
Irmã de Cíntia, 61, Daniela, 47, Patrícia, 46, Rebeca, 43 e Renata, 39, a segunda filha do apresentador afirmou anteriormente que todas continuarão o legado de Silvio Santos.
O apresentador morreu em 17 de agosto deste ano no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo informações do hospital, a causa da morte foi uma “broncopneumonia após infecção por Influenza (H1N1).”
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