O criador da série “Sex and the City”, Darren Star, comentou sobre a série e explicou a decisão de fazer com que Carrie (Sarah Jessica Parker) traísse Aidan (John Corbett) com Mr. Big (Chris Noth) na trama.
“[A traição de Carrie] levou a série a outro nível. Eu realmente queria uma personagem que cometesse erros e fosse uma anti-heroína, para poder amá-la e odiá-la ao mesmo tempo, vê-la cometer erros, entendê-la”, explicou em entrevista a Vulture. ” Isso tornou a personagem muito mais complexa. Isso trouxe problemas com os seus amigos. E então, humanizou Natasha porque, de repente, ela era uma personagem que Carrie estava machucando.”
Star foi o showrunner da série, baseada nas colunas de sua amiga e jornalista Candace Bushnell, durante as primeiras três temporadas. Atualmente, ele é criador e produtor-executivo de “Emily em Paris”.
O produtor também falou sua opinião sobre o programa ter feito com que Carrie e Mr. Big ficassem juntos no final da série original.
“Michael Patrick King estava realmente no comando criativo naquela temporada final. Ele fez um trabalho incrível. As séries evoluem e Carrie certamente evoluiu. Mas eu sempre senti que a série nunca foi sobre uma mulher conquistando seu homem — isso seria uma comédia romântica tradicional. Era sobre como as mulheres podem se definir 100%, como elas não precisam ser definidas pelo casamento. Mas se esse fosse o final [Carrie e Big separados], não tenho certeza se o público teria gostado. A série teve um final realmente para agradar o público”, falou.
Quando questionado sobre como teria sido o final da série caso ele seguisse no comando criativo, Star pontuou que a história “nunca acabou”, se referindo ao spin-off “And Just Like That…”, que trouxe de volta as personagens e deve ganhar uma terceira temporada em 2025.
“Para todos aqueles que estão fazendo isso [o spin-off], estou feliz por eles porque eles têm interesse. Isso me dá validação de que os personagens que criei ainda têm vida e o público tem interesse em vê-los”, disse ele.