terça-feira, setembro 17, 2024
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Serviço Secreto ‘orienta’ Trump a evitar comícios ao ar livre

Depois da tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano), ocorrida em um comício na Pensilvânia em 13 de julho, o Serviço Secreto dos Estados Unidos recomendou que a campanha de Trump evite eventos ao ar livre. A informação foi divulgada pelo jornal Washington Post.

Fontes próximas à campanha de Trump, que pediram anonimato, informaram que os próximos eventos do ex-presidente serão realizados em locais fechados, como arenas esportivas, que comportam milhares de pessoas.

Sarah Matthews, ex-porta-voz de Trump que se tornou crítica do republicano, comentou ao Washington Post a importância das grandes multidões para Trump: “Vimos desde os primeiros dias de sua Presidência, e, antes disso, durante sua primeira campanha, em 2016, como o tamanho da multidão é importante para ele”, relatou. “Estar cercado por grandes multidões dá muita alegria e energia a Trump, que se alimenta da energia das pessoas. É quase como uma fonte de conforto.”

Ela acrescentou que “há algo especial em estar em um desses comícios ao ar livre” e que eventos em locais fechados “não têm o mesmo efeito”. Apesar de mais caros, os eventos em locais fechados são mais controlados, permitindo uma melhor verificação de quem entra e facilitando o monitoramento dos espaços.

Preferidos de Trump, eventos ao ar livre exigem mais planejamento por parte do Serviço Secreto

Donald Trump gesticula ao entrar em um veículo com a ajuda do pessoal do Serviço Secreto dos EUA – 13/7/2024 | Foto: Brendan McDermid/REUTERS

Os eventos ao ar livre, favoritos do ex-presidente, são mais dispendiosos para o Serviço Secreto, pois exigem um plano de segurança mais rigoroso e a presença de um maior número de agentes. A renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, foi comunicada pela Casa Branca na terça-feira 23.

Cheatle havia enfrentado questionamentos do Comitê de Supervisão da Câmara norte-americana na segunda-feira 22, sobre a atuação da agência. Durante a audiência, ela afirmou que a tentativa de assassinato de Trump foi “o fracasso operacional mais significativo do Serviço Secreto em décadas”.

Políticos de ambos os partidos no comitê criticaram Cheatle por se recusar a responder perguntas básicas sobre as falhas operacionais, levando-os a pedir sua renúncia imediata.

Via Revista Oeste

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