quinta-feira, julho 4, 2024
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Sergio Moro é absolvido pelo TSE

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), nesta terça-feira, 21.

Moro respondeu a uma acusação de abuso de poder econômico em 2022. O PT e o PL são os autores das ações. Os partidos alegaram que o parlamentar teve vantagens ao se declarar como pré-candidato à Presidência meses antes da campanha oficial. Além disso, teve gastos acima do permitido para quem disputou uma vaga ao Senado.

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Sessão plenária do TSE | Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O relator do caso, Floriano de Azevedo Marques, negou provimento aos recursos das duas legendas e proferiu um extenso voto.

De acordo com Marques, “tais gastos se mostram censuráveis, mormente por candidatos que empenharam a bandeira da moralidade na política, todavia, para caracterizar uma conduta fraudulenta é preciso mais do que o estranhamento, indícios, suspeitas ou convicção, é preciso haver prova, e prova robusta”.

Tribunal Regional Eleitoral do Paraná inocentou Sergio Moro

No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná inocentou Moro ao não enxergar irregularidades na campanha dele ao Parlamento. PL e PT, contudo, acionaram o TSE.

Pouco depois de a sessão começar hoje no TSE, o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, recomentou à Corte rejeitar o pedido das siglas.

“Na espécie, o exame detido das informações prestadas pelo Podemos (incluindo a Federação Trabalhista Nacional) e União Brasil (Nacional e Estadual) permitem aferir, com segurança, que houve um gasto na pré-campanha dos investigados em percentual levemente abaixo de 10% do teto de gastos para o cargo de senador no Estado do Paraná”, afirmou Espinosa.

Articulações

Quando o caso de Moro chegou ao TSE, o senador visitou o decano do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, na tentativa de estabelecer um diálogo com a Corte.

Também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, articulou-se nos bastidores para salvar Moro. Pacheco esteve no gabinete de Moraes e outros membros do TSE para defender a absolvição do congressista.

Via Revista Oeste

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