Uma questão que sempre foi bem curiosa para muitos é o porquê de fecharmos os olhos ao beijarmos alguém. É o amor? A paixão? Alguma prática cultural? Segundo um estudo da Universidade de Londres (Reino Unido), não tem nada a ver com essas coisas.
A pesquisa, publicada no Journal of Experimental Psychology: Human Perception and Performance, indica que a capacidade de sentir o toque depende da quantidade de informação visual repassada para o cérebro no exato instante da ação.
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Estudo
- Conforme explica o UOL, os voluntários receberam alertas táteis (que vibram) enquanto realizavam tarefas visuais;
- Com uma tarefa com alta ou baixa carga visual em mãos, eles respondiam aos pesquisadores se tinham percebido uma vibração nas mãos no mesmo instante;
- Os pesquisadores notaram que, conforme o nível de informações visuais aumentava, os voluntários percebiam menos as vibrações em suas mãos;
- O que isso significa: quando inutilizamos um sentido, aguçamos outro, explicando assim porque fechamos os olhos ao beijarmos.
Visão amiga (ou não) da audição
Estudos passados já demonstravam que a capacidade de perceber estímulos sonoros varia conforme a intensidade de informações visuais recebidas em conjunto.
Por conta disso é que, a melhor forma para prestarmos atenção em letras de músicas, é fechar os olhos. Assim, o ambiente ao nosso redor fica em segundo plano e, assim, podemos nos concentrar no que está sendo feito no momento. Ou seja, inibir a visão aguça os demais sentidos.
Chamar alguma pessoa ou uma inteira população de “animal” (ou “animais”) não é algo exatamente raro na história da humanidade. A palavra foi usada por diversos líderes de países para menosprezar e até justificar atos de agressão, como guerras. Agora, pesquisadores sugerem que o uso dela tem mais poder do que poderíamos imaginar, alterando a régua moral e dando espaço para a violência.
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