sexta-feira, novembro 22, 2024
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Seplan participa do Seminário de Acompanhamento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola no Piauí

Nos dias 7 e 8, a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) participou do Seminário de Acompanhamento da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola, realizado pela Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc). O evento reuniu cerca de 100 lideranças de comunidades tradicionais em Teresina e teve como objetivo debater estratégias para a implementação da política de gestão ambiental e territorial, promovendo palestras e rodas de diálogo com a presença de representantes de diversos setores.

A equipe Seplan articulou com as lideranças comunitárias um levantamento de dados sobre pontos de tensão socioambiental nos territórios tradicionais. Essas informações servirão de base para a formulação de políticas públicas, sendo consolidadas em um relatório conjunto com o apoio das superintendências de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), de Monitoramento Estratégico (Sume) e de Mineração e Energias Renováveis (Sumer). A proposta busca criar um diagnóstico das situações de conflito para auxiliar na elaboração de protocolos de mitigação de impactos socioambientais.

Isadora Lemos, gerente de Políticas Setoriais na Diretoria de Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan, destacou a importância da participação da secretaria no seminário. “Esse desafio exige uma atuação institucional e interdisciplinar, por isso a presença da Seplan é fundamental. Buscamos fortalecer a relação com a sociedade civil para compreender as perspectivas das comunidades e construir políticas públicas mais eficazes e direcionadas às suas necessidades”, afirmou.

Para a assessora técnica da Seplan, Débora Ferraz, o relatório tem como objetivo mapear os principais problemas enfrentados nos territórios, especialmente nas comunidades tradicionais. “É uma oportunidade significativa de contato direto com as pessoas que vivem essas questões no dia a dia. Este mapeamento é composto por relatos reais, vozes de quem experimenta as tensões em seus territórios. Elas terão a chance de compartilhar conosco suas experiências”, explicou.

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O seminário reforça a importância do diálogo com as comunidades quilombolas para entender suas demandas e incorporar suas vozes na construção de políticas públicas voltadas para a gestão territorial e ambiental no estado do Piauí.

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