, Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL) querem a apuração das denúncias apresentadas contra o ministro Alexandre de Moraes){kind=link}
A bancada de Santa Catarina no Senado Federal, composta dos senadores Beto Martins (PL), Esperidião Amin (PP) e Jorge Seif (PL), pediram, nesta quarta-feira, 14, investigação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na terça-feira 13, o jornal Folha de S.Paulo revelou que mensagens trocadas pelo próprio magistrado, por assessores e por integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o setor de combate à desinformação da Corte Eleitoral, então presidida por Moraes, serviu como braço investigativo do STF.
Por causa disso, os senadores catarinenses afirmaram, por meio de nota, que reforçam o “compromisso com a transparência e a Justiça”.
Senadores catarinenses querem a apuração das denúncias apresentadas contra Moraes
Além disso, “lutarão pela plena apuração de todas as denúncias apresentadas, especialmente aquelas de caráter grave e que estejam fundamentadas por provas materiais”.
“Diante dos fatos divulgados recentemente pela imprensa nacional, que mostram questões extremamente sérias que envolvem a fundamental instituição, o Judiciário, reafirmamos nosso posicionamento firme em favor das investigações necessárias”, afirmaram os senadores.
Os parlamentares ainda afirmam que cabe ao Senado Federal “conduzir as apurações cabíveis, sempre em defesa da verdade e da Justiça — pilares fundamentais da nossa democracia”.
Eduardo Bolsonaro diz que o magistrado não pode sair impune
Os senadores de Santa Catarina se unem a outros parlamentares que cobram uma ação de investigação contra Moraes. Nesta quarta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o magistrado “não pode sair impune” depois das revelações.
“Perseguição implacável e em nosso CPF”, escreveu Eduardo Bolsonaro, no Twitter/X. “É o batom na cueca daquilo tudo que já falávamos. Alexandre de Moraes não pode sair impune. Juiz não investiga e nem direciona quem deseja prender ou mandar a Polícia Federal visitar.”