sexta-feira, novembro 22, 2024
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Senado dos EUA aprova proposta de gastos; Biden deve sancionar

O Senado dos Estados Unidos aprovou, na quarta-feira 15, o Orçamento para o novo ano fiscal no país. O projeto de gastos de curto prazo evita a paralisação do governo, o chamado shutdown, e garante um período de financiamento para 2024. O texto segue para a sanção do presidente Joe Biden.

Por 87 votos a 11, a aprovação dos gastos evita a paralisação das ações do governo norte-americano, o que ocorreria a partir da sexta-feira 17.

“Sem shutdown do governo, sem cortes em programas vitais”, afirmou o democrata Chuck Schumer, líder da maioria no Senado. “Este é um grande resultado para o povo americano.”

De acordo com o Dow Jones Newswires, muitos republicanos da Câmara estavam certos de que, caso houvesse paralisação do governo, eles seriam considerados culpados. 

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Conservadores

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Mike Johnson assumiu a presidência da Câmara há apenas três semanas
| Foto: Reprodução/X

Contrários à proposta, os conservadores pretendiam avançar com o texto para não fragilizar o mandato do republicano Mike Johnson, que assumiu a presidência da Câmara há apenas três semanas. 

É dele a autoria da a resolução contínua (CR, na sigla em inglês), que não contempla grandes cortes de gastos, como gostariam os deputados republicanos. 

Para o ano fiscal de 2023, o texto prevê que recursos sejam destinados às agências e programas dos EUA com base em quatro leis:

  • Lei de Dotações para Agricultura, Desenvolvimento Rural, Administração de Alimentos e Medicamentos e Agências Relacionadas;
  • Lei de Desenvolvimento de Energia e Água e Dotações de Agências Relacionadas;
  • Lei de Construção Militar, Assuntos de Veteranos e Dotações de Agências Relacionadas; e
  • Lei de Dotações para Transporte, Habitação e Desenvolvimento Urbano e Agências Relacionadas.

A pauta do financiamento do governo deve voltar para discussão em janeiro e fevereiro. É provável que haja impasses entre democratas e os republicanos em temas polêmicos, como como aborto e imigração. 

Via Revista Oeste

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