sexta-feira, novembro 22, 2024
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Senado da Bolívia aprova protocolo de adesão ao Mercosul

Na quarta-feira 3, o Senado da Bolívia aprovou o protocolo de adesão do país ao Mercosul. Agora, o texto segue para sanção do presidente Luis Arce.

Se promulgado, a Bolívia participará da próxima reunião como membro pleno do bloco. O encontro será na segunda-feira 8, em Assunção, capital do Paraguai.

A adesão permitirá à Bolívia comercializar diversos produtos entre os países membros com tarifa zero. O país terá quatro anos para implementar toda a regulamentação do Mercosul e consolidar o livre comércio.

O governo Lula comemorou a aprovação no Senado boliviano. “A plena incorporação da Bolívia ao bloco abrirá novas oportunidades para incremento do comércio e dos investimentos, além de possibilidades de aprofundamento da cooperação em temas sociais para os cinco países envolvidos, contribuindo para o crescimento econômico e a prosperidade dos membros”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores, em nota.

A Câmara dos Deputados da Bolívia já havia aprovado o protocolo no dia 14. A adesão foi ratificada por Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil.

A aprovação pelo Senado ocorre uma semana depois de o país enfrentar uma suposta tentativa de golpe de Estado. O ex-comandante do Exército, José Zúñiga, e pelo menos outras 21 pessoas foram presas.

Argentina acusa Bolívia de fazer ‘denúncia falsa’ de golpe

Javier Milei usa terno preto e segura óculos enquanto discursa
O governo de Milei afirmou que os relatos da Bolívia eram ‘pouco convincentes’ | Foto: Divulgação/Flickr/World Economic Forum

O governo da Argentina acusou o presidente da Bolívia, Luis Arce, de fazer uma “denúncia falsa de golpe de Estado” na última quarta-feira, 26. A Casa Rosada divulgou comunicado a respeito no último domingo, 30.

A Presidência da Argentina declarou que “repudia a denúncia falsa de Golpe de Estado realizada pelo governo da Bolívia”. O governo do presidente argentino, Javier Milei, também afirmou ter sido “confirmou como fraude” o episódio.

“Graças ao relatório de inteligência, o governo nacional manteve a calma e a serenidade diante dos episódios anunciados”, diz o texto da Casa Rosada. “O relato era pouco convincente e os argumentos não encaixavam no contexto sócio-político do país latino-americano.”

A gestão de Javier Milei ainda acusou o partido do presidente boliviano, Movimento ao Socialismo (MAS), de comandar o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e as Forças Armadas do país.

Via Revista Oeste

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