sexta-feira, fevereiro 21, 2025
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Sempi recebeu o projeto e discutiu sobre a sabedoria das mulheres nas religiões

Nesta quinta-feira (20), a Secretaria de Estado das Mulheres recebeu o projeto ‘Café com Fé’, realizado pela Secretaria de Assistência Social, por meio da Superintendência de Igualdade Racial. Com o tema “A força e a sabedoria ancestral da mulher e sua religião”, as servidoras compartilharam experiências de suas crenças e refletiram sobre a representatividade da mulher na religiosidade.

O projeto atua há três anos e, por meio de visitas a órgãos diversos, promove encontros entre homens e mulheres de várias religiões. O objetivo é criar um espaço de diálogo e reflexão sobre as experiências vividas tanto dentro quanto fora do contexto religioso. Essa iniciativa busca fomentar o diálogo dentro dos espaços e a compreensão mútua.

A yalorixá Joelfa de Xangô, também gerente do Centro de Referência Francisca Trindade, compartilhou a importância das discussões apresentadas no momento. “Foi importante para também discutirmos sobre como nós nos sentimos enquanto mulheres religiosas dentro do nosso espaço de trabalho. Um momento marcado por emoções e por falas importantes”. Ela ainda destacou que a roda de conversa abriu espaço para discutir sobre as políticas públicas que devem ser construídas e levadas às mulheres de religião, não só de matrizes africanas, mas as cristãs, as pentecostais e as demais atuantes.

A superintendente de Igualdade Racial da Suirpo (Superintendência de Promoção de Igualdade Racial e Povos Originários) da Sasc, Assunção Aguiar, exemplificou o intuito do projeto e como as ações são importantes para os participantes. “Nós buscamos juntar várias religiões num espaço só, para que a gente possa falar da nossa experiência. Como vivenciamos o nosso ser católico, o nosso ser evangélico, o nosso ser da umbanda, do candomblé. A fé sempre nos moveu em algum momento da nossa história, e nos colocamos à disposição das pessoas para essa partilha”, disse.

A coordenadora da garantia dos direitos e dos cuidados e saúde da mulher da Sempi, Tayanne Cavalcante, refletiu sobre a importância da ação. “Eu acho muito importante discutirmos essa questão, para de fato enfrentarmos desigualdades e preconceitos, pois são as mulheres que muitas vezes desenvolvem trabalhos invisíveis dentro e fora da religião e precisamos mudar essa realidade para existir igualdade de gênero na sociedade”.

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