quinta-feira, novembro 7, 2024
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Sempi realiza ação educativa no Terminal Rodoviário Governador Lucídio Portella

Como ação da programação da campanha “21 dias de Ativismo – Elas Vivas, Feminicídio Zero”, a Secretaria das Mulheres (Sempi), em parceria com a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Administração das Rodoviárias do Piauí (Sinart-PI), promoveu, nesta quinta (7), ação educativa e informativa sobre os tipos de violência contra meninas e mulheres, no Terminal Rodoviário Governador Lucídio Portella, em Teresina.

A ação foi desenvolvida por meio da entrega de materiais educativos que explicam como identificar situações de violência doméstica e quais passos podem ser tomados para denunciar e buscar apoio garantidos pela Lei Maria da Penha. Na oportunidade, foi realizado o adesivaço nos ônibus intermunicipais, contendo as informações dos principais canais de ajuda às mulheres em situação de violência da capital e municípios.

A diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da Sempi, Ana Cleide Nascimento, destacou que a ação também serviu de conscientização aos profissionais do serviço social do Terminal, para que em casos de violência contra a mulher no ambiente, saibam como realizar o devido encaminhamento.

“A ação desta quinta teve o objetivo mobilizar os motoristas, cobradores e os profissionais da rodoviária para um olhar mais diferenciado para a violência contra a mulher e a importunação sexual. Muitas vezes a mulher sofre importunação dentro do transporte e não sabe para onde recorrer, buscar ajuda ou um apoio”. Ela chamou a atenção para violência psicológica, que paralisa a mulher e permite a vítima a deixar de buscar ajuda, o que leva a sofrer o  feminicídio.

A assistente social do Sintart, Ana Costa, falou da importância da ação no terminal. “Essa ação é perfeita para garantir informação e prevenção. Para nós, que estamos na ponta do serviço, sabemos da importância da campanha, especialmente diante das diversas situações de atendimento que já enfrentamos”.

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A vigilante do Terminal, Isadora, compartilhou sua experiência ao lembrar da infância marcada por episódios de violência doméstica que sua mãe enfrentou. Ela ressaltou a importância de ações como a de hoje, que ajudam as mulheres a reconhecerem e romperem o ciclo de violência. 

“Através dessa campanha, muitas mulheres serão incentivadas a pedir ajuda  e a não permanecerem em silêncio. É fundamental que essas campanhas se repitam, ano a ano, para que as mulheres sintam-se apoiadas e não fiquem em silêncio”, contou.

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