Quanto mais recente é uma experiência vivida, mais intensa ela tende a ser no imaginário. Quando o assunto é a Seleção Brasileira Masculina de Futebol, esse pensamento se mostra muito real, tendo em vista que a Família Scolari de 2002 segue sendo considerada a melhor equipe brasileira da história.
A pesquisa O Maior Raio-X do Torcedor, uma parceria da Quaest, da CNN e da Itatiaia, perguntou aos brasileiros sobre a preferência quanto às seleções de todos os tempos. Mais uma vez, o time pentacampeão mundial terminou em primeiro lugar, assim como na edição de 2023 da pesquisa.
Os comandados de Felipão subiram de 28% para 29% dos votos, mas viram a seleção do Tetra de 1994 subir de 24% para 27%, gerando empate técnico.
A distância para as outras equipes segue considerável, já que o terceiro lugar no ranking ficou com a equipe tricampeã mundial em 1970, com 16% dos votos. Esse pódio tem as mesmas posições da última pesquisa.
Entre os cinco primeiros colocados, só um não venceu a Copa do Mundo. Na quarta posição ficou a Seleção Brasileira de 1982, de Telê Santana, elogiada por muitos pelo elenco estrelado e pelo bom futebol, mas que caiu nas quartas de final daquele Mundial.
A atual Seleção Brasileira é tida como a melhor de todos os tempos para apenas 2% dos entrevistados.
Os torcedores mais jovens, dos 16 aos 30 anos, acompanham a votação geral e também destacam a Seleção Brasileira de 2002 como a melhor de todos os tempos, com 45% dos votos. Por outro lado, quanto mais avançada é a idade, mais antiga é a equipe dona do coração do torcedor.
Na faixa etária dos 31 aos 50 anos, a seleção de 1994 liderou o ranking, com 40%. Já na avaliação do público acima dos 51 anos, a equipe de 1970 é a melhor da história, com 36% dos votos.
A pesquisa O Maior Raio-X do Torcedor ouviu 6.373 pessoas no total, sendo 5.023 entrevistas aprofundadas com torcedores de 278 cidades e 714 jovens de 7 a 15 anos. A coleta foi realizada entre 27 de abril e 1º de maio de 2024, por meio de entrevistas face a face com questionários estruturados.
A margem de erro estimada é de 1,4 ponto percentual, com nível de confiabilidade de 95%.
- 2002 – 29%
- 1994 – 27%
- 1970 – 16%
- 1982 – 7%
- 1958 – 3%
- 2023 – 2%
- 1962 – 1%
- 31 a 50 anos – 1994 (40%); 2002 (32%); e 1970 (8%)