Seis vítimas do caminhoneiro Edson Fernando Crippa, de 45 anos, permanecem hospitalizadas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O criminoso atirou contra seus familiares e agentes policiais na noite da terça-feira 22. Nove pessoas foram feridas com os disparos, incluindo a mãe e a cunhada de Edson.
A tragédia ocorreu depois de uma denúncia de que ele mantinha parentes em cárcere privado. Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Edson Crippa morreu no confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Foram nove horas de cerco policial.
O ataque ocorreu quando a polícia respondeu à denúncia de maus-tratos feita pelo pai do assassino, Eugenio Crippa, que faleceu no local. Também morreram o irmão de Edson, Everton Luciano Crippa, e o policial militar Everton Raniere Kirsch Junior.
Veja neste vídeo a troca de tiros entre o criminoso e os agentes da polícia:
Tiroteio agora em Novo Hamburgo/RS. Mais de 200 tiros. pic.twitter.com/OeTigPWJ09
— Bruno Rosa (@brunorosabr) October 23, 2024
Estado de saúde das vítimas do atirador de Novo Hamburgo
A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e sua cunhada, Priscila Martins, de 41 anos, estão na UTI da Fundação Hospital Centenário, em São Leopoldo. Ambas estão estáveis, mas necessitam de cuidados, de acordo com informações do jornal O Globo.
No Hospital Municipal de Novo Hamburgo, o policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, encontra-se em estado “gravíssimo”. Ele está na UTI, assim como o PM João Paulo Farias, de 26 anos, que está em condição “grave” depois de uma bala atingir sua cabeça.
O guarda municipal Volmir de Souza, de 54 anos, seguiu para o hospital da Unimed. A PM Joseane Muller, de 38 anos, baleada no ombro, está no Hospital da Brigada Militar em Porto Alegre.
Quanto ao policial Eduardo de Brida Geiger, de 32 anos, ele já recebeu alta médica; o projétil atingiu o seu tornozelo. Seus colegas, Leonardo Valadão Alves e Felipe Costa Santos Rocha, tratados por ferimentos leves, também deixaram o hospital.