Xavier enfatizou que o problema não envolve torcedores comuns, mas sim “bandidos”, e argumentou que a segurança desses eventos é um assunto para a polícia. Ele explicou que, desde 2012, a polícia em Minas Gerais tem um papel secundário, com a segurança interna sendo realizada por profissionais contratados pelos clubes.
João Vítor Xavier também relatou os desdobramentos após o incidente, incluindo a postura do Atlético-MG em reconhecer o problema e as ações das autoridades.
“O Atlético-MG está tratando o assunto com a gravidade que ele tem. Não adianta apenas punir o clube, tem que punir o indivíduo que cometeu uma ação criminal. Esse indivíduo tem que pagar, são 12 detidos [pelos episódios na final da Copa do Brasil]”, afirmou Xavier.
O governo do Estado, através do serviço de inteligência da Polícia Militar, está analisando imagens de 1.200 câmeras para identificar os responsáveis pelos atos de vandalismo.
O apresentador concluiu defendendo uma revisão do processo de segurança nos estádios, com a Polícia Militar retomando o papel de coordenadora e principal responsável pela segurança. Ele argumentou que essa medida é necessária para proteger cidadãos, clubes e garantir a ordem nos eventos esportivos.
“O problema da segurança privada é que ela não tem autoridade e o uso da força da Polícia Militar. Esse tipo de segurança se mostrou incapaz para a realidade do Brasil”, completou.