segunda-feira, novembro 25, 2024
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segurança foi deixada de lado por problemas financeiros

A Guarda Costeira dos Estados Unidos passou as últimas duas semanas realizando audiências públicas que fazem parte das investigações sobre a implosão do Titan. Diversas testemunhas relataram graves violações de segurança cometidas pela OceanGate, empresa responsável pelas operações do submarino.

OceanGate ignorou todos os alertas de segurança

O relatório final das autoridades dos EUA sobre o caso ainda não foi divulgado e pode acabar ficando apenas para o ano que vem. No entanto, parece claro que houve diversas irregularidades no desenvolvimento dos sistemas de segurança do submarino. Além disso, muitos relatos dão conta de que não faltaram avisos sobre os riscos de segurança. No entanto, todos eles foram ignorados pela empresa.

David Lochridge, ex-diretor de operações marítimas da OceanGate, afirmou que o único objetivo da companhia era ganhar dinheiro. Já Tony Nissen, ex-diretor de engenharia da empresa, afirmou que alertou Stockton Rush, o então CEO da companhia (e uma das vítimas da tragédia), que o submarino não estava funcionando adequadamente. Durante seu testemunho, Nissen disse que pediu para que o Titan não fosse usado em novos mergulhos. O resultado do aviso foi a sua demissão.

Implosão do submarino causou a morte de 5 pessoas (Imagem: reprodução/OceanGate Expeditions)

Outro relato importante foi de Phil Brooks, que se tornou o líder de engenharia da empresa em 2021. Ele destacou que os problemas financeiros da OceanGate contribuíram para a sua decisão de deixar a empresa poucos meses antes da tragédia. Segundo ele, “a empresa estava economicamente muito estressada” e a segurança das operações estava “sendo comprometida”. As informações são do The New York Times.

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imagem dos restos da implosão do submarino titan
Foto recém-divulgada mostra o cone de cauda do Titan no fundo do oceano, medindo cerca de 1,2 a 1,5 metros (Imagem: Guarda Costeira dos EUA)

Cinco pessoas morreram na tragédia

  • O submarino Titan, operado pela empresa OceanGate, implodiu em 18 de junho de 2023 durante uma expedição aos destroços do Titanic, localizados a cerca de 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico.
  • A bordo estavam cinco tripulantes, que morreram na tragédia.
  • O contato com a embarcação foi perdido aproximadamente 1 hora e 45 minutos após o início da descida.
  • Quatro dias após o desaparecimento, destroços do submersível foram encontrados pela Guarda Costeira dos EUA, revelando sinais de uma implosão a cerca de 3.800 metros de profundidade, ocasionada pela perda de pressão da cabine.
  • O Titan era um submarino de pesquisa de cinco pessoas, projetado para mergulhar a profundidades de até mil metros.
  • A expedição tinha como objetivo realizar pesquisas sobre o naufrágio e filmar imagens em alta resolução.
  • A implosão do Titan foi o primeiro grande acidente com um submarino turístico em mais de 20 anos.
  • O caso não apenas chocou a comunidade de exploradores subaquáticos, mas também provocou uma reflexão profunda sobre os riscos e desafios associados à exploração em águas profundas.
  • As circunstâncias exatas que levaram à implosão do Titan ainda estão sob investigação por autoridades competentes.
  • O objetivo é determinar as causas da tragédia e implementar medidas preventivas para garantir a segurança de futuras expedições submarinas.

Via Olhar Digital

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