“A gente ainda tem uma reunião com a Confederação em que a gente precisa fazer um balanço daquilo que foi esse ciclo. Pensar em tudo o que foi bom, o que foi ruim, o que pode ser melhorado, mas eu não digo que não, eu acho que tem muita coisa para se ver, muita coisa para se falar”, explicou.
No comando técnico da equipe feminina de vôlei do Brasil, Zé Roberto conquistou duas medalhas de ouro (2008 e 2012), uma de prata (2020) e, na Olimpíada de Paris 2024, a de bronze. Está foi a quinta medalha olímpica na carreira do treinador.
“Lógico que quando você fala de medalha, nada melhor do que a de ouro, então a conquista de 2008 e de 2012 marcaram as nossas vidas. O fato de conquistar uma medalha, de ouvir o hino nacional, de ver a nossa bandeira sendo anunciada no topo […] Eu particularmente prefiro ganhar bronze do que prata, porque você ganhou, você sai com vitória. Apesar da prata ter mais valor, que é segundo lugar, você termina a competição com vitória”, contou o técnico.
Como atleta, Zé Roberto disputou a primeira Olimpíada em Montreal, em 1976. Já à frente do comando da seleção, foi campeão olímpico pela primeira vez em Barcelona 1992. A partir daí, viu Brasil se firmar como potência do vôlei e nunca mais terminar uma edição de Jogos fora do pódio.
“Era o sonho da minha vida representar o meu país numa grande competição, Jogos Olímpicos ou mundiais, e isso aconteceu em 1976. Então hoje, como técnico da seleção, eu levo isso como missão […] Esse sonho é de criança, então ele é muito mais forte do que se pensa”, disse.
“Quando eu entro na quadra com o time do Brasil tudo muda, e é um sonho sempre. Então será que eu tô preparado para parar? Será que chegou o momento de parar? Eu não sei”, finalizou Zé.
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