quinta-feira, novembro 21, 2024
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Secretário baiano é cotado para Direitos Humanos

O secretário licenciado de Justiça e Direitos Humanos do governo da Bahia, Felipe Freitas, está entre os principais nomes cotados para assumir o Ministério dos Direitos Humanos, substituindo Silvio Almeida, demitido depois de denúncias de assédio sexual.

Freitas possui relação próxima com Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, e com Jaques Wagner, líder do governo no Senado. Ele se afastou temporariamente de suas funções na secretaria para coordenar a campanha de Zé Neto à Prefeitura de Feira de Santana, mas planeja retornar ao cargo em 7 de outubro, depois do fim do período eleitoral.

Com a saída de Silvio Almeida, a vaga no Ministério dos Direitos Humanos tornou-se uma prioridade para o presidente Lula, que está em busca de um substituto.

No momento, Esther Dweck, do Ministério da Gestão, ocupa o cargo de forma interina até que um novo nome seja oficialmente escolhido para a posição.

Felipe Freitas desponta como um forte candidato para essa substituição por causa de suas conexões políticas ligadas ao governo. Ele é doutor e mestre em Direito, Estado e Constituição e atua também como professor universitário. A expectativa é que a decisão sobre o novo titular da pasta seja tomada em breve.

Ministro dos Direitos Humanos é demitido depois de ser acusado de assédio sexual

silvio almeida
Silvio Almeida foi demitido do Ministério dos Direitos Humanos nesta sexta-feira, 6 | Foto: Filipe Araújo/Minc

O ministro Silvio Almeida foi demitido do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania na sexta-feira 6, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de ser acusado de assédio sexual por várias mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco. A demissão marca a quarta queda ministerial nos dois anos e meio de governo Lula.

A demissão de Almeida foi confirmada em nota oficial da Secom, que mencionou as “graves denúncias” e afirmou que Lula considerou “insustentável a manutenção do ministro no cargo”. A nota enfatizou que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada” no governo.

Via Revista Oeste

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