Nesta sexta-feira (08), equipe da Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) participou da oficina de sensibilização e reflexão na Maternidade Dona Evangelina Rosa, abordando a violência sexual. O momento ocorreu com o objetivo de apresentar aos profissionais de saúde a importância de oferecer um atendimento humanizado às mulheres vítimas deste tipo de violência.
Representando a Sempi, estavam presentes a gerente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Roberta Mara, e a coordenadora estadual do Saúde da Mulher, Tayanne Ferreira. Na oportunidade, foram discutidas as diversas formas de violência sexual e seus impactos na vida das mulheres e apresentadas estratégias para identificar sinais de trauma e promover um acolhimento humanizado, além de técnicas para garantir que as mulheres se sintam seguras e respeitadas durante o atendimento.
Além da equipe da Maternidade, estiveram presentes na oficina os profissionais da região de Campo Maior, de Oeiras, e do Hospital Dr. Ozéas Sampaio, este que está iniciando um serviço de atenção às pessoas do gênero masculino.
A coordenadora Estadual do Saúde da Mulher, Tayanne Ferreira, destacou a relevância do momento para discutir um melhor atendimento e assistência às mulheres vítimas de violência sexual. “O principal foco foi a apresentação dos protocolos de atendimento às vítimas de violência sexual, no sentido de que precisam ser bem entendidos e definidos pelos profissionais, para que essa mulher não venha a ser revitimizada”, disse.
A palestrante e coordenadora Estadual de Atenção à Saúde da Mulher (Sesapi), Maria Auzenir Moura Fé, pontuou a necessidade de melhorar o atendimento às mulheres em situação de violência. “Discutir o que podemos fazer para melhorar sempre a qualidade da assistência às vítimas no sentido de minimizar os problemas, de fazer a redução dos danos, diminuir as sequelas, que muitas vezes são irreversíveis. Este momento será para alinhar informações, com o objetivo de termos um atendimento de melhor qualidade”, explicou.
As representantes da Sempi também participaram da reunião para organizar e alinhar parcerias do lançamento da cartilha “Violência Obstétrica: vamos falar sobre isso?”, que visa apresentar o conceito e as consequências desse tipo de violência.