domingo, outubro 6, 2024
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Se pudesse, faria um decreto que proíbe a mentira, afirma Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, 12, que, se fosse possível, proibiria a mentira por decreto. O petista deu a declaração durante uma visita à fábrica da JBS, em Campo Grande (MS), para acompanhar o mais recente embarque de carnes da empresa à China.

“Esse país precisa de tranquilidade e verdade”, disse Lula. “Se pudesse, eu faria um decreto: ‘É proibido mentir’. Quem mentir, vai ser preso. A gente não pode viver subordinado à mentira, à maldade.”

Ao lado dos irmãos Wesley e Joesley Batista, Lula visitou a fábrica da JBS em Campo Grande (MS). Foi sua primeira ida a Mato Grosso do Sul desde que tomou posse para o terceiro mandato.

De acordo com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o pontapé inicial para a abertura dos mercados ao exterior se deu pelas viagens que Lula fez ao longo de 2023, a maior parte fora do país.

Wesley e Joesley Batista não participam da rotina da companhia desde 2017, quando houve a delação premiada de Joesley, no âmbito da Operação Lava Jato. Na época, Wesley era CEO da JBS. Ambos estiveram sob investigação da Polícia Federal.

Lula diz que vai colocar seu nome em picanha exportada à China

Lula havia anunciado que a carne produzida na fábrica da JBS, em Campo Grande, cuja exportação ocorreu hoje, vai receber o seu nome. A fala foi na quarta-feira 10.

“A primeira carne que o chinês vai receber desse frigorífico vai ser eu que vou embrulhar e vou aproveitar e vou colocar meu nome na picanha, para que ele saiba que estou exportando picanha”, disse Lula, em evento do Minha Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto.

O presidente também elogiou o ministro Carlos Fávaro. Lula o qualificou como o maior vendedor de carne do Brasil, responsável por abrir 104 novos mercados internacionais para o país em um curto período de tempo.

A picanha prometida por Lula

Em 27 de outubro de 2022, em plena campanha eleitoral e a poucos dias do segundo turno, o então candidato Lula divulgou um vídeo em seu espaço eleitoral na TV, denunciando a alta do preço dos alimentos durante o governo Jair Bolsonaro.

Com o trocadilho “Mercado Bolsocaro”, a propaganda eleitoral mostrava produtos de supermercado e a redução do poder de compra da população. O anúncio trazia frases como “você sai de bolso e carrinho vazio” e “o que comprava no carrinho agora traz numa sacola”.

Um ano e três meses depois da posse, o que Lula tem a oferecer aos brasileiros é uma inflação dos alimentos que ultrapassa o dobro da inflação oficial. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,25% em janeiro e fevereiro, enquanto os preços dos alimentos subiram quase 3% no período.

Desde outubro do ano passado, a inflação dos alimentos registrou aceleração, multiplicando-se por seis. Somente em 2023, o arroz ficou quase 30% mais caro no supermercado. O preço do azeite de oliva subiu 37%. O da abobrinha, quase 45%. O do morango, 75%.

Via Revista Oeste

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