O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira, 16, que se está faltando picanha no Rio Grande do Sul é porque “tem consumo demais”. Também afirmou que a população brasileira está voltando a consumir o corte bovino e a “cervejinha”.
“Se está faltando picanha é porque tem consumo demais e não está chegando a picanha aqui”, declarou Lula. “Mas pega o preço da picanha durante o processo eleitoral e pega o preço da picanha agora. Você vai perceber que caiu de forma extraordinária.”
Lula ressaltou que durante o período eleitoral, que a população voltaria a “comer picanha e tomar uma cervejinha” e que isso já estaria acontecendo. “Porque é um direito do povo ter acesso às coisas”, afirmou.
“É um direito do povo uma picanha que custava os olhos da cara, que quem ganhava R$ 2 mil não podia comer um pedaço de picanha. Se é que o povo gosta de picanha, porque aqui no Rio Grande do Sul vocês também adoram costela”, acrescentou o presidente.
Depois de consumo de picanha, Lula critica governador do RS
O chefe do Executivo Federal também fez outras análises de seu governo durante a entrevista à Rádio Gaúcha. Além do consumo de picanha, Lula aproveitou o espaço para tecer críticas ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
O presidente afirmou que Eduardo Leite deveria ser mais grato pelas medidas tomadas pelo governo federal no Estado. “Eu às vezes fico incomodado, porque o governador Eduardo Leite nunca está contente com as coisas”, declarou.
“Ele deveria me agradecer um dia: ‘Lula, obrigado pelo tratamento que você está dando ao Rio Grande do Sul, porque o Rio Grande do Sul nunca foi tratado assim’”, relatou.
Lula também afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não tratou o Rio Grande do Sul com respeito e não realizou obras significativas no Estado durante o primeiro governo de Eduardo Leite.
“O governador também fala todo dia ‘é insuficiente, é insuficiente’, tudo é insuficiente. Tudo é insuficiente, porque a gente não vai atingir a perfeição nunca”, acrescentou Lula.